SubComandante da Polícia Militar promete investigação rigorosa e destaca a importância da cortesia no atendimento de emergência.

Da redação do Portal Panorama

Em Jataí, em uma obra de construção de um escritório, situada na Rua Riachuelo e ao lado do Campus da UFJ, um episódio de furto deixou uma moradora perplexa e indignada na madrugada da última quinta-feira, 14 de setembro. Além do crime em si, o que mais chocou a vítima foi o atendimento precário que recebeu ao ligar para o número de emergência 190 da Polícia Militar.

A testemunha, que optou por não revelar sua identidade, procurou o Portal Panorama com um relato alarmante sobre sua experiência. Ela descreveu a frustração que sentiu ao tentar buscar ajuda através do serviço de emergência:

Eu gostaria de relatar um incidente e pedir que vocês publiquem isso para que possamos obter uma resposta das autoridades. Nesta madrugada, ocorreu um furto em uma obra de construção na Rua Riachuelo. Liguei para o 190, mas o policial que me atendeu foi extremamente rude e desdenhoso. Ele riu da minha situação, disse que era um trote e desligou na minha cara. Eu testemunhei o crime acontecendo diante dos meus olhos. Ouvi um estrondo suspeito na rua, abri minha janela e vi um homem subindo uma escada apoiada em um muro provisório de metal. Essa escada dava acesso à construção. Ele entrou no local, pegou latas amarelas, tábuas e outros objetos que não consegui identificar e os colocou em um carrinho de mão.

A testemunha estava profundamente preocupada e se sentiu impotente diante da aparente falta de ação das autoridades. Ela ponderou sobre as possíveis consequências de uma resposta inadequada em casos mais graves:

Fiquei extremamente preocupada e me senti completamente desamparada. Imagine se a situação envolvesse perigo de vida ou algum ato de violência. A pessoa em perigo ficaria sem assistência, e isso é inaceitável.

A testemunha ainda compartilhou registros das chamadas, comprovando que a última tentativa de contato com a Polícia Militar ocorreu às 03h55 da manhã. Diante do atendimento insatisfatório, decidiu documentar o incidente por conta própria.

O Portal Panorama buscou esclarecimentos junto à SubComandante do 14º Comando Regional da Polícia Militar, Tenente Coronel Selma Rodrigues. A oficial se manifestou sobre a denúncia, enfatizando a importância de um atendimento mais responsivo:

No COPOM, dispomos de um sistema de gravação que nos permite realizar investigações aprofundadas. Se a denúncia for comprovada, tomaremos medidas cabíveis. O serviço de emergência 190 é a primeira linha de comunicação com a Polícia Militar, e, no mínimo, mesmo que haja suspeita de trote (algo que infelizmente ocorre com certa frequência), é nosso dever atender o cidadão com cortesia e verificar a situação, especialmente quando se trata de um crime em andamento. Recomendamos que, ao solicitar atendimento no COPOM, o cidadão peça o número de Registro de Ocorrência, o RAI, que é essencial para acompanhar o desenrolar da situação.

O Portal Panorama continuará acompanhando o desdobramento dessa denúncia, refletindo sobre a qualidade do atendimento de emergência e a necessidade de respostas mais eficazes às chamadas da população. Esta história ressalta a importância de um serviço de emergência acessível e responsável, capaz de garantir a segurança e o bem-estar da comunidade.

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