Faxineiro foi a função que mais teve vagas criadas, enquanto operador de telemarketing foi o que mais teve postos fechados.

O Brasil criou 2.037.982 postos com carteira assinada em 2022, segundo dados do Caged divulgados nesta semana pelo Ministério do Trabalho.

Levantamento do portal, com base nos dados do Caged, mostra os 100 cargos que mais tiveram vagas criadas e os que mais perderam postos formais no ano passado.

Faxineiro foi a função que mais teve vagas criadas, enquanto operador de telemarketing ativo e receptivo foi o que mais teve postos fechados em 2022.

No caso do faxineiro, esse cargo tem sido o que mais abre vagas nos últimos anos, tendência que se manteve em 2022.

Chama a atenção o fato de operador de telemarketing estar no topo do fechamento de vagas, pois trata-se de uma das ocupações que mais criaram vagas em anos anteriores, contratando principalmente jovens em primeiro emprego.

O setor de telemarketing tem cinco ocupações no ranking do saldo negativo de vagas – além de operador de telemarketing ativo e receptivo, estão na lista operador de telemarketing técnico, monitor de teleatendimento, supervisor de telemarketing e atendimento e operador de telemarketing ativo.

Todos os setores da economia tiveram saldo positivo de vagas, com destaque para serviços e comércio.

Veja no gráfico abaixo:

Fonte: Caged/Ministério do Trabalho

100 ocupações que mais abriram postos formais em 2022

100 ocupações que mais fecharam postos formais em 2022

Atividades que mais abriram e fecharam vagas

As subclasses de atividades que mais abriram e fecharam vagas em 2022 foram, respectivamente, construção de edifícios e atividades de teleatendimento. Veja abaixo os números de vagas abertas e fechadas por setores, segundo levantamento da LCA Consultores.

Ranking das 10 subclasses de atividades que mais geraram vagas formais em 2022

  1. Construção de edifícios: 76.475
  2. Restaurantes e similares: 67.220
  3. Serviços combinados de escritório e apoio administrativo: 54.517
  4. Transporte rodoviário de carga, exceto produtos perigosos e mudanças, intermunicipal, interestadual e internacional: 48.610
  5. Atividades de associações de defesa de direitos sociais: 40.499
  6. Limpeza em prédios e em domicílios: 38.316
  7. Lanchonetes, casas de chá, de sucos e similares: 37.127
  8. Fornecimento e gestão de recursos humanos para terceiros: 35.735
  9. Serviços de engenharia: 35.371
  10. Locação de mão de obra temporária: 31.867

Ranking das 10 subclasses de atividades que mais perderam empregos formais em 2022

  1. Atividades de teleatendimento: -35.583
  2. Comércio varejista especializado de eletrodoméstivos e equipamentos de áudio e vídeo: -7.561
  3. Manutenção de estações e redes de telecomunicações: -6.751
  4. Lojas de departamentos ou magazines, exceto lojas franças (duty free): -6.556
  5. Montagem de estruturas metálicas: -5.816
  6. Confecção de roupas íntimas: -4.772
  7. Fabricação de móveis com predominância de madeira: -3.523
  8. Fabricação de fogões, refrigeradores e máquinas de lavar e secar para uso doméstico, peças e acessórios: -3.291
  9. Fabricação de artefatos têxteis para uso doméstico: -3.198
  10. Fabricação de artefatos de cerâmica e barro cozido para uso na construção, exceto azulejos e pisos: -3.153

Por Marta Cavallini, g1
Foto: Divulgação
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