Segundo a polícia, o esquema de furto e revenda do produto era muito organizado. Os motoristas saiam da distribuidora com o tanque cheio e lacrado. Porém, ao invés de ir direto para o posto que receberia o combustível, eles paravam na garagem onde acontecia o crime

A Polícia Civil descobriu nesta quinta-feira (16) um esquema que desviava combustíveis de uma das principais distribuidoras de Goiânia. Motoristas que transportavam o produto retiravam parte da carga para revendê-la posteriormente. Duas pessoas foram presas em flagrantes suspeitas de participar do crime.

Segundo a polícia, o esquema de furto e revenda do produto era muito organizado. Os motoristas saiam da distribuidora com o tanque cheio e lacrado. Porém, ao invés de ir direto para o posto que receberia o combustível, eles paravam na garagem onde acontecia o crime , retiravam o lacre, transferiam uma pequena parte da carga para os galões e vedavam o compartimento novamente. Ainda de acordo com as investigações, a quantidade era pouca para não chamar a atenção dos donos dos estabelecimentos.

As investigações mostraram também que, após retirar parte da carga, os suspeitos recebiam diversos clientes no local que compravam o produto roubado. “Muitas vezes eles [suspeitos] misturavam com outro tipo de combustível e isso era colocado nos carros”, disse um dos delegados que acompanha o caso, Emerson Moraes.

Em um dos galpões, a polícia encontrou mais de 30 mil litros de gasolina e etanol guardados de forma irregular em galões e tambores de plástico. Os depósitos estavam trancados com cadeados e os agentes tiveram que arrombar as portas para conseguir entrar. No pátio da garagem, a polícia também encontrou vários caminhões que estavam prontos para transportar os combustíveis aos postos.

Um motorista que estava comprando o combustível roubado e o homem que estava fazendo a entrega foram presos em flagrante. Agora, o delegado responsável pelo caso, Anderson Pimentel, tenta descobrir se os donos da local onde funcionava o esquema de roubo de carga também sabiam das práticas criminosas. “Nós vamos ouvir o gerente e depois chegar até os sócios desse empreendimento para verificar se eles tinham ou não participação nessa empreitada criminosa”, disse.

Fonte: G1 / Foto: Reprodução

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