Aqueles pecuaristas que vacinaram, mas não entregaram a declaração de vacinação serão autuados e pagarão uma multa de...

Goiás conquista o maior índice de vacinação contra a febre aftosa de todas as etapas realizadas até hoje. É o que aponta o relatório da primeira etapa da campanha de imunização. Durante o mês de maio, período da vacinação, 99,82% do rebanho goiano de bovinos e bubalinos foi vacinado.

Com o fim da primeira etapa, o relatório das atividades da campanha já foi enviado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O presidente da Agrodefesa, Arthur Toledo, comemora a atuação da entidade. “Temos motivos para festejar. Conquistar o maior índice de vacinação só prova que o fiscal estadual agropecuário cumpriu com grandeza a missão de contribuir com a proteção dos rebanhos de Goiás”, diz.

O presidente lembra que o trabalho todo começa com a grande equipe de coordenação, que vai desde o diretor técnico, o gerente de saúde animal, coordenadora da área, supervisores regionais, fiscais estaduais agropecuários somados ao trabalho dos agentes de fiscalização e servidores administrativos, das unidades da Agrodefesa, que está presente em todo o Estado. “É uma turma que faz um trabalho justo e necessário. O resultado da campanha só confirma que a  sanitária no Estado entrega o que a sociedade espera dela”, enfatiza Arthur.

Primeiro do ranking nacional

Segundo o gerente de Sanidade Animal, Antonio Leal, nos últimos seis anos, Goiás se manteve entre os estados com maior índice de vacinação de bovinos e bubalinos. “Sempre ocupamos as primeiras posições no ranking brasileiro de vacinação contra aftosa. Neste ano de 2016, seguindo a estratégia de vacinação de todos os bovinos e bubalinos na etapa maio e de animais de até 24 meses na etapa novembro, conforme preconizado pelo Mapa, ocupamos a primeira colocação, dentre os Estados que já enviaram o relatório da etapa maio/2016 ao Mapa, até o momento. Para nós é uma conquista fantástica, se levado em conta que nosso rebanho ultrapassa os 22 milhões de cabeças”, esclarece Antônio.

Para o presidente do órgão, a Agrodefesa mantém de forma objetiva o papel de preservar a saúde financeira do Estado e garantir aos goianos alimentos de excelência. “Queremos oferecer ao mercado goiano, brasileiro e mundial uma carne de primeira qualidade. Isso é fundamental para a nossa população e para a economia do Estado e do País”, diz Artur.

O apoio do governo estadual, segundo o presidente, tem sido o diferencial para consolidar as ações da Agrodefesa. “O governador Marconi Perillo e o vice-governador José Eliton têm dado todo respaldo para a Agrodefesa realizar um trabalho significativo para a sociedade”, diz. Arthur destaca também, o nível de consciência dos produtores rurais, que conhecem a importância e atuam de forma a manter em Goiás, o status sanitário de Zona Livre de Aftosa com vacinação pela OIE, conquistado há 16 anos, o que permite exportar carne bovina goiana.

Multa
A Agrodefesa lembra que aqueles pecuaristas que vacinaram, mas não entregaram a declaração de vacinação serão autuados e pagarão uma multa de R$ 60 por propriedade. Já os que realmente ficaram sem vacinar o rebanho, devem pagar uma multa no valor de R$ 7,00 por cabeça. Estes, devem procurar a Unidade Local da Agrodefesa de seu município, sendo que, após lavrado o auto de infração, o produtor agendará com o servidor a data da vacinação, que será assistida pela Agrodefesa, e receberá a autorização para compra da vacinas. Caso o criador seja reincidente, a multa é fixada em R$ 120,00 pela não declaração da vacinação e paga-se por cabeça o valor de R$ 14.

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