Enquanto chove acima da média em algumas regiões de Goiás, ao menos 20 municípios goianos decretaram situação de emergência ou calamidade pública em decorrência da falta de chuvas no estado. A informação foi confirmada pela Agência Goiana de Municípios (AGM).
Os documentos levam em consideração o registro de baixos índices de chuvas e de condições climáticas extremas em áreas urbanas e rurais dos municípios, vinculadas à falta de chuvas regulares verificadas nos meses de setembro a dezembro de 2023.
Algumas das cidades consideraram também que, em razão da estiagem, há previsão da redução do plantio da safra em 2024 e que, o baixo índice de chuvas e a estiagem culminaram na perda de lavouras já plantadas, além do plantio tardio das safras de 2023/2024.
Situação de calamidade pública
Diante da escassez de chuvas, o município de Iporá, na região Oeste do estado, decretou situação de calamidade pública na área rural do município por 90 dias, a partir do último dia 15 de dezembro de 2023.
O decreto considerou a intensidade da estiagem por longo período de tempo, o que, segundo o documento, provocou perdas nas lavouras, e que a continuidade da seca concorre para o risco de perda total de lavouras e demais atividades agrárias. Além disso, o decreto destaca que, com a estiagem, resultam danos ambientais e prejuízos econômicos irreversíveis, que causam impacto negativo sobre a economia do município.
Confira a lista dos municípios que Municípios que Decretaram Situação de Emergência em virtude da Estiagem (19):
- Acreúna
- Amorinópolis
- Arenópolis
- Baliza
- Bom Jardim de Goiás
- Caiapônia
- Diorama
- Israelândia
- Ivolândia
- Jaupaci
- Moiporá
- Montes Claros de Goiás
- Mozarlândia
- Nova Crixás
- Palestina de Goiás
- Parauna
- Piranhas
- Porangatu
- Santa Helena de Goiás
Por Maiara Dal Bosco
Foto: Tiago Araújo
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