Segundo sindicato do setor os direitos dos trabalhadores estão em risco

Os sindicatos dos trabalhadores dos Correios decidiram nesta segunda-feira (17) decretar greve por tempo indeterminado. De acordo com o secretário da Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares), Emerson Marinho, a greve será nacional e vai contra a retirada de direitos imposta pelo governo federal. O movimento também vai contra as tentativas do governo de privatizar a empresa. 

Segundo a Federação, com o fim do acordo coletivo, em primeiro de agosto, a empresa  excluiu 70 cláusulas trabalhistas do documento, fragilizando as relações de trabalho e retirando direitos básicos como licença maternidade de 180 dias, adicional noturno e o auxílio-creche. 

A greve dos Correios pode prejudicar a economia nesse momento em que as vendas on-line, através dos e-commerce que dependem dos serviços de entrega, se ampliam devido à pandemia da Covid-19. Os Correios são a única empresa de entregas capaz de alcançar todo o país e oferecer custos mais acessíveis ao empresário e ao consumidor. 

De acordo com levantamento dos Correios realizado na manhã desta quarta-feira, cerca de 83% dos 99 mil empregados prosseguem trabalhando regularmente, e os serviços não estão sendo afetados pela paralisação parcial dos funcionários. A federação que representa a categoria, por outro lado, informou que a adesão é de 70% entre os trabalhadores.

 

Por Estael Lima
Foto capa: Internet
Jornalismo Portal Panorama
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