Tentando minimizar este problema, as montadoras afirmam que trabalham constantemente para diminuir estes odores de produtos químicos na cabine.

O cheiro específico de carro novo é reconhecido e adorado por muita gente, porém o que muitos não sabem é que ele pode ser prejudicial à saúde. De acordo com informações da BBC, o cheiro característico de carros novos é uma combinação de diversos produtos químicos, inclusive alguns tóxicos.

Ou seja, é uma mistura de odores de solventes, adesivos, plásticos, tecidos e borrachas que são utilizados na fabricação do veículo. Muitos destes podem, inclusive, serem letais conforme a quantidade de toxinas presentes.

De acordo com o Centro de Ecologia de Michigan, podem ser encontrados cerca de 200 compostos químicos diferentes no carro, entretanto, como não há fiscalização quanto a isso, os consumidores correm um risco que não pode ser estipulado. Para exemplificar, na cabine do veículo podem ser encontrados benzeno, tolueno, formaldeído, popularmente conhecido em sua forma líquida como formol e metais pesados. Por conta disso tudo, os primeiros sintomas no corpo podem se manifestar por meio de dor de garganta, tontura, reações alérgicas e náuseas.

Por isso, quanto mais novo o veículo for, maior será o perigo já que o cheiro estará mais presente. Isso corresponde aos primeiros meses de uso, quando os materiais do interior da cabine estão mais propensos à liberação dos odores químicos. E isso só tende a piorar quando o carro é deixado exposto por muito tempo sob altas temperaturas, acelerando as reações químicas nocivas à saúde.

Tentando minimizar este problema, as montadoras afirmam que trabalham constantemente para diminuir estes odores de produtos químicos na cabine. Para tanto, utilizam cada vez mais substâncias menos nocivas, melhoram a ventilação de ar no interior do veículo e também os sistemas de filtragem de impurezas. Além disso, algumas montadoras vêm maximizando o uso de fibras naturais nos revestimentos de bancos, contribuindo para diminuir a proporção de agentes químicos.

Rosana de Carvalho – Site PaNoRaMa

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