Foto: areeya_ann/iStock

Combinação de dois medicamentos foi capaz de interromper a ovulação, de acordo com pesquisa inicial realizada pela Universidade de Stanford.

Pesquisadores da Universidade de Stanford, na Califórnia, estão avaliando um método anticoncepcional feminino “sob demanda”, que seria ingerido eventualmente, pouco antes do sexo.

De acordo com uma pesquisa publicada na segunda-feira (25/4), na BMJ Sexual & Reproductive Health, o tratamento – que combina dois medicamentos existentes – foi capaz de interromper a ovulação de voluntárias que participaram do ensaio clínico.

A ovulação é o período do ciclo menstrual no qual as mulheres atingem o pico da fertilidade, estando mais propensas a engravidar.

O estudo contou com apenas nove participantes, que foram monitoradas por dois ciclos menstruais seguidos. Os padrões normais de ovulação delas foram identificados e, em seu terceiro ciclo, as mulheres receberam o tratamento com as duas pílulas no momento em que estavam prestes a ovular.

Para determinar se a ovulação ocorreu ou foi interrompida, os cientistas fizeram exames de ultrassom e de sangue para os principais hormônios. A droga conseguiu interromper a ovulação de 8 das 9 voluntárias e foi considerada promissora.

Vantagens

A vantagem de um anticoncepcional sobre demanda seria permitir que as pessoas garantissem seus direitos reprodutivos sem ter de fazer uso de métodos contínuos para prevenir a gravidez como, por exemplo, pílulas, injetáveis, DIUs e etc.

Atualmente, os únicos métodos para não engravidar disponíveis para serem usados de maneira eventual são a camisinha, o capuz cervical ou a pílula do dia seguinte.

Os autores destacam que a são necessários estudos maiores sobre o desempenho da combinação de medicamentos e seus efeitos colaterais antes de submeter o novo método às agências reguladoras.

Por Érica Montenegro
Foto: areeya_ann/iStock
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