Como sabemos, Janeiro é o mês de voltar às aulas, e as papelarias registram um movimento intenso para a compra dos materiais. Neste período, a expectativa de crescimento nas vendas do material escolar é de aproximadamente 20%. Com o aumento nas vendas, aumentou também a contratação de funcionários nas papelarias, segundo Cássio (proprietário da Papelaria Papel & Cia, localizada na Rua Salgado Filho, 1013 – Setor Planalto) foi necessário à contratação de novos funcionários para dar conta de todas as vendas nesse período.
A papelaria Papel & Cia, já está aguardando por você com promoções de 10% em desconto nas compras à vista, acima de 100 reais e 6% na vendas com cartão de débito. Segundo o proprietário Cássio os personagens animados mais procurados em 2015 nos materiais masculinos são da Hot Wheels e Super Heróis, já os femininos são os da personagem Peppa Pig, Barbie e da aventura congelante Frozen.
É importante ressaltar que os pais precisam estar atentos na hora de comprar os materiais escolares, já que houve algumas alterações na Lei 12.886 /2013 que altera o artigo 1º da Lei 9.870/1999 e proíbe a cobrança, por parte das escolas, de itens coletivos nas listas de material escolar. Os estabelecimentos de ensino não podem mais, cobrar e/ou exigir os pais ou responsáveis que forneçam e paguem pelo material escolar de uso coletivo. Os custos correspondentes a este tipo de material devem ser incluso no valor da anuidade ou semestralidade escolar.
Alguns exemplos de materiais que não mais poderão ser cobrados são: papel higiênico, álcool, flanela e material de limpeza e de escritório. Estes produtos não estão relacionados diretamente ao processo didático-pedagógico e de uso exclusivo do aluno, portanto não devem ser exigidos.
As instituições podem sugerir, mas nunca exigir determinada marca de produtos nem mesmo determinar o local da compra. Os pais devem ter total liberdade para fazer a pesquisa de preços e adquirir os produtos de acordo com seu orçamento doméstico. Levantamento feito pelo órgão de defesa do consumidor demonstrou que, ao optar por marcas de referência, o produto pode encarecer até 215%.
Nayara Borges
Fotos: Alex Alves
Jornalismo Portal Panorama