Arthur Toledo, presidente da Agrodefesa
Arthur Toledo, presidente da Agrodefesa

O relatório da segunda etapa da campanha de Vacinação Contra a Febre Aftosa foi divulgado e,  mais uma vez, o resultado da campanha foi satisfatório. A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) constatou a vacinação, por meio da declaração dos produtores rurais do Estado, de 99,77% do rebanho goiano. Este é o maior índice de vacinação alcançado em todas as etapas já realizadas até hoje.

Nesta etapa, que ocorreu em novembro de 2015, apenas bovinos e bubalinos abaixo de 24 meses foram imunizados. “Os números são impressionantes. Temos em nosso rebanho mais de 9,5 milhões de animais e ficaram sem vacinar ou sem declarar a vacinação apenas 0,23%”, conta o presidente da Agrodefesa, Arthur Toledo.

De acordo com Arthur, o resultado que a Agrodefesa vem obtendo durante as campanhas têm sido crescente nos últimos anos. “Estamos entre os primeiros Estados com os melhores índices de vacinação há algum tempo. Isto é resultado de um trabalho de longo prazo e demonstra uma maturidade de todos os envolvidos da cadeia produtiva”, avalia.

Responsabilidade
O presidente acrescenta o quanto é importante o produtor ter a responsabilidade e consciência de vacinar seu rebanho. “Ficamos imaginando aonde podemos chegar quando o produtor assume essa postura de vacinar o seu rebanho em busca de acesso a mercados com qualidade do produto. É uma postura que nos garante alcançar, cada dia mais, novos consumidores”, acredita o presidente.

Arthur acrescenta ainda que o apoio do Governo do Estado e a parceria com o setor, tendo o Fundo Para o Desenvolvimento da Agropecuária em Goiás (Fundepec) como órgão de convergência de todas as entidades, também é fundamental para conseguir atingir a eficiência com a vacinação. “Mas sem dúvidas, devemos essa conquista aos servidores da Agrodefesa. É muito simples perceber que o trabalho todo começa com a grande equipe de coordenação, que vai desde o diretor técnico, o gerente de sanidade animal, coordenadora da área e supervisões regionais, somados ao trabalho do administrativo”, detalha Arthur.

Ele acrescenta que em seguida existe a atuação das equipes das Unidades Operacionais Locais e equipes de fiscalização no interior do Estado. “É uma turma que faz um trabalho justo e necessário para Goiás. O resultado da campanha só confirma que a defesa no Estado entrega o que a sociedade espera dela”, enfatiza Arthur.

Arrastão
Para garantir que o restante do rebanho abaixo de 24 meses seja vacinado, a equipe da Agrodefesa realiza, desde dezembro do ano passado, o chamado Arrastão da Aftosa, no qual foram identificados os proprietários que não vacinaram seus animais e as propriedades que não declararam a vacinação. “Nossa equipe continua em campo com a vacinação. A expectativa é chegar bem próximo dos 100%”, garante o presidente.

Arthur lembra que aqueles pecuaristas que vacinaram, mas não entregaram a declaração de vacinação, serão autuados e pagarão uma multa de R$ 60,00 por propriedade. Já os que realmente ficaram sem vacinar o rebanho, devem pagar uma multa no valor de R$ 7,00 por cabeça. Estes, recebem uma equipe da Agrodefesa que acompanha a vacinação. É a chamada vacinação assistida. Caso o criador seja reincidente, a multa fixa é de R$ 120 por não declaração da vacinação e paga-se por cabeça o valor de R$ 14 por não vacinação.

Meta
Para Arthur, a meta para este ano é manter firme o caminho de proteção dos rebanhos. “Estamos nos preparando para uma área livre de aftosa sem vacinação. O Brasil inteiro faz um trabalho forte nesse sentido e certamente, em breve, nós conquistaremos”, salienta ele.

O presidente acrescenta que o Estado não poderá baixar a guarda de forma alguma para essa doença que é tão impactante do ponto de vista econômico, além de ser uma zoonose. “Vamos continuar com o propósito de assegurar nossos rebanhos e reconhecer essa cadeia produtiva que entrega mais de 99% do seu rebanho imunizado na data final”, destaca Arthur.

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