Custo de vida Pedido da Saneago é aceito pela AGR e custo mínimo vai sofrer alteração. Em 2015, revisão concedeu alta de 32% na conta dos consumidores

Se a falta de chuvas já foi motivo para economizar água e a revisão tarifária da Saneago do ano passado, que reajustou, ao longo do ano, a tarifa em 32%, ajudou neste fim, os goianos vão ter de se esforçar mais a partir de julho. No mês que vem, toda fatura medida virá com reajuste linear médio de 9,16%, conforme calculado e aprovado pela Agência Goiana de Regulação, Controle e Fiscalização de Serviços Públicos (AGR).

O reajuste anual é previsto em lei e foi calculado com base nos custos da Saneago entre janeiro e dezembro de 2015, mas é diferente do processo ocorrido no ano passado, quando se fez a revisão tarifária. Neste caso, foi levado em conta todas as perdas pela empresa nos últimos cinco anos.

Para o reajuste deste ano, o que mais pesou foi o Índice de Preço do Consumidor Amplo (IPCA) e o índice de investimentos da empresa no ano passado. A legislação estadual prevê que a tarifa poderia ser reajustada no valor do IPCA, já que o cálculo ficou abaixo desse índice (10,67%), mas há lei federal que dá às entidades reguladoras a atribuição de definir as tarifas e se manteve o cálculo.

O superintendente de comunicação da empresa estatal, Luiz Novo, explica que é importante ressaltar a importância do investimento, pois garante uma situação confortável no abastecimento de água em todo o Estado. “Entendemos a situação do consumidor, mas é o impacto inflacionário chegou a isso.”

Evolução dos reajustes 

Inflação para consumidor puxou alta na taxa deste ano

2011 5,97%
2012 5,32%
2013 6,02%
2014 5,54%
2015 32,13%*
2016 9,16%

*Revisão

O que entra na conta:

Gastos com pessoal
Materiais (atacado e varejo)
Investimentos (IMRI)
Energia
Telefone
Serviços terceirizados
Tarifa de regulação (paga à AGR)

 Fonte: O Popular
Jornalismo Portal Panorama

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