Pequenos erros, desconforto muscular ou facilidade para ganhar peso. Essas são algumas mudanças que podem acontecer por volta dos 50 anos diante do envelhecimento natural do organismo. Porém, existem formas de minimizar esses efeitos e cuidar da saúde do cérebro, segundo uma psiquiatra de Harvard.
Uma Naidoo também é nutricionista da Universidade de Harvard e passou décadas pesquisando a relação causa-efeito entre ansiedade e saúde. Após chegar a uma conclusão, a expert publicou recentemente na CNBC seis regras que ela mesma segue para “ter um cérebro mais calmo e feliz”.
Confira abaixo:
Evite alimentos ultraprocessados
A dieta é fundamental para evitar a ansiedade ou tratá-la se já estiver em andamento. Nesse sentido, a psiquiatra recomendou fortemente evitar alimentos processados, ou pelo menos, aconselha que sejam o menos processados possível.
Prepare menus coloridos
Existem muitos alimentos que contêm nutrientes que ajudam a controlar a ansiedade. Uma das formas que Uma Naidoo propõe para preparar cardápios focados na melhoria da saúde mental é prestando atenção às cores. Portanto, quanto mais “colorida” for a dieta, melhor.
Aumente o consumo de micronutrientes
Vitaminas do complexo B, C, D e E, e minerais como cálcio, magnésio, ferro e zinco são importantes para reduzir a ansiedade. “Muitos micronutrientes têm propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias que podem proteger o cérebro da deterioração a longo prazo. Eles também ajudam a produzir e regular substâncias químicas que afetam o humor, como a dopamina e a serotonina”.
Priorize gorduras saudáveis
O fornecimento constante de gorduras saudáveis é fundamental para manter o cérebro saudável e livre de ansiedade, afirma a nutricionista. Duas das fontes mais valiosas são o azeite extra-virgem e o abacate. Ambos os alimentos têm propriedades anti-inflamatórias.
Reduza os alimentos que aumentam o açúcar no sangue
Alimentos com alto índice glicêmico, como a farinha de trigo refinada, arroz branco e outros amidos, podem aumentar o açúcar no sangue. Isso contribui para a explosão de energia seguida de uma queda. Esse ciclo de altos e baixos está associado à ansiedade.
Ouça seu corpo
Por fim, a expert destacou duas questões que não têm a ver diretamente com a alimentação, mas têm impacto indireto: a criação de uma dieta que inclua os alimentos que mais gostamos e a importância de ouvir o corpo.
Caso se sintam de mau humor, nervosos ou irritados após consumir determinados alimentos, Uma Naidoo aconselhou eliminá-los da dieta, dado que “se algo não faz você se sentir bem depois de comê-lo, provavelmente não é bom para você”.
Por Gabriela Francisco
Foto: Reprodução
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