Renda até R$ 5 mil? Veja como você pode ficar isento do Imposto de Renda em 2026
O Senado aprovou por unanimidade, nesta quarta-feira (5), o Projeto de Lei 1.087/2025, que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil por mês. O texto, enviado pelo governo federal em março, já havia passado pela Câmara dos Deputados em outubro. Agora, segue para sanção presidencial, prevista para ocorrer até 11 de novembro.
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Com a aprovação, o governo estima que 25 milhões de brasileiros vão pagar menos imposto. Outros 200 mil contribuintes de alta renda terão aumento na tributação.
Hoje, a isenção vale apenas para quem recebe até R$ 3.076, o equivalente a dois salários mínimos. A nova regra entrará em vigor em janeiro de 2026, caso o presidente sancione o projeto dentro do prazo.
Quem será beneficiado
A isenção total abrangerá trabalhadores e aposentados que recebem até R$ 5 mil mensais. Já quem ganha entre R$ 5.000,01 e R$ 7.350 terá redução parcial no valor do imposto. Quanto menor o salário dentro dessa faixa, maior será o desconto.
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Contribuintes com renda superior a R$ 7.350 não terão direito ao benefício.
Quem vai pagar mais imposto
Para compensar a perda de arrecadação, o projeto cria uma alíquota extra progressiva de até 10% sobre rendas acima de R$ 600 mil por ano, o equivalente a R$ 50 mil por mês.
A proposta também estabelece tributação de 10% sobre lucros e dividendos enviados ao exterior. Segundo o governo, a medida busca equilibrar o sistema tributário, reduzindo desigualdades.
Atualmente, pessoas de alta renda pagam, em média, 2,5% de Imposto de Renda, considerando lucros e dividendos. Trabalhadores comuns pagam entre 9% e 11%.
Quando a mudança começa a valer
As novas regras passam a valer a partir de janeiro de 2026. Assim, quem ganha até R$ 5 mil deixará de ter o imposto descontado em folha. Já quem recebe até R$ 7.350 pagará menos.
O impacto aparecerá na declaração do IRPF de 2027, com base nos rendimentos de 2026. O governo confirmou que pretende sancionar o texto até 11 de novembro, garantindo a vigência já no próximo exercício fiscal.
Por Gessica Vieira
Foto: Reprodução
Jornalismo Portal Pn7
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