A primeira variedade de soja geneticamente modificada 100% brasileira, conhecida como Cultivance, foi desenvolvida pela Embrapa em parceria com a empresa Basf. Lançada no início desta semana, sua tecnologia combina o uso de quatro cultivares de soja com o uso do herbicida de amplo espectro de ação Soyvance Pré, para o manejo de plantas daninhas de folhas largas e estreitas e foi aprovada pelos principais países importadores da oleaginosa, inclusive da União Europeia.

A primeira variedade de soja geneticamente modificada 100% brasileira, conhecida como Cultivance, foi desenvolvida pela Embrapa em parceria com a empresa Basf. Lançada no início desta semana, sua tecnologia combina o uso de quatro cultivares de soja com o uso do herbicida de amplo espectro de ação Soyvance Pré, para o manejo de plantas daninhas de folhas largas e estreitas e foi aprovada pelos principais países importadores da oleaginosa, inclusive da União Europeia.

Segundo informações da Embrapa e da Basf, a soja poderá ser cultivada em todas as regiões do país, entretanto, será lançada temporariamente apenas em Mato Grosso do Sul, Goiás, Mato Grosso, São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Rondônia, Bahia e Distrito Federal. Garantem ainda que assim que houver registros de novas cultivares de soja, a comercialização será expandida para outras regiões do Brasil.

O desenvolvimento dessa variedade levou quase 20 anos e teve um custo de aproximadamente R$ 33 milhões, desde pesquisas em laboratório até seu registro comercial e chegada às lavouras. Em 2009, a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) aprovou formalmente a comercialização da tecnologia no mercado nacional e logo após, a Embrapa e a Basf buscaram a aprovação da tecnologia nos países importadores, como China e União Europeia, conseguindo o primeiro registro comercial em 2013.

Dessa forma, a comercialização para produtores de sementes começará a ser feita na safra 2015/2016 para os estados já citados. Além dos produtores de sementes, mais 150 agricultores foram selecionados para ter acesso à variedade no primeiro ano.

Rosana de Carvalho – Site PaNoRaMa

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