PF realiza operação de combate à corrupção contra profissionais do SUS, em Goiás (Foto: Divulgação - PF)

Outros profissionais de saúde também estão na mira da Polícia Federal. Agentes cumprem mandados de busca e apreensão, nas cidades de Rio Verde e Goiânia.

Na manhã desta sexta-feira (3), a Polícia Federal deflagrou a Operação Disritmia, com o objetivo de obter provas de que uma empresa fornecedora de órteses, próteses e materiais especiais (OPMEs), efetuava pagamentos irregulares a médicos e profissionais de saúde com atuação no SUS. O intuito dos recursos ilegais era garantir a compra e implantação dos produtos que a própria companhia fornecia.

Cerca de 25 policiais federais cumprem, nesta manhã, mandados de busca e apreensão, expedidos pela Justiça Federal em Goiânia, nas cidades de Rio Verde e Goiânia.

De acordo com os agentes federais, em grande parte dos casos, a empresa fornecedora de OPMEs e uma outra pessoa jurídica vinculada aos investigados simulavam um contrato padrão de prestação de serviços de consultoria. O objetivo era dar aparência de licitude aos pagamentos realizados aos profissionais de saúde corrompidos.

Policiais cumprem mandados de busca e apreensão, nas cidades de Rio Verde e Goiânia (Foto: Divulgação – PF)

Durante as investigações, os policiais encontraram uma planilha no e-mail do representante da empresa, cujo sigilo foi judicialmente quebrado. No documento, havia descrição de informações de pagamentos, como valores, mês de referência, forma de pagamento e dados qualificativos do beneficiário. Valores eram pagos pela empresa a médicos cardiologistas situados em Goiás.

Na sequência, agentes encontraram e-mails trocados pelo mencionado representante da empresa com alguns médicos listados na planilha, cujo conteúdo denota o recebimento de valores entre 2012/2015 por pacientes atendidos e nos quais foram implantados OPMEs da empresa.

Os crimes investigados são os previstos nos artigos 312 (peculato), 317 (corrupção passiva), 299 (uso de documento falso), 288 (associação criminosa) e 333 (corrupção ativa) do Código Penal.

Fonte: Mais Goiás
Foto: Divulgação – PF
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