O MEC (Ministério da Educação) afirmou que vai anular uma das questões do segundo dia de provas do Enem 2023, que aconteceu no domingo (12), por “falta de ineditismo”. A pergunta já havia sido usada na edição do exame de 2010.

A pergunta pedia ao candidato para interpretar um gráfico sobre os grupos que estavam mais expostos ao vírus da gripe A-H1N1 por estarem com baixa cobertura vacinal.

A elaboração do Enem pressupõe o uso de apenas perguntas inéditas.

A questão 177 da prova amarela deste ano já havia aparecido com os mesmos dados e informações na prova aplicada em 2010 na edição PPL (pessoas privadas de liberdade). A repetição dos itens foi identificada por professores da SAS – Plataforma de Educação.

A escassez do BNI (Banco Nacional de Itens), de onde são retiradas as questões do Enem, vem sendo alertada por servidores do Inep há anos. Em março do ano passado, a equipe técnica do órgão produziu um documento em que previa a possibilidade de utilização de itens utilizados em edições anteriores para fazerem o Enem 2022.

No ano passado, a estratégia usada para contornar a falta de questões foi a reciclagem de itens usados em anos anteriores.

Fonte: FolhaPress
Foto: Reprodução
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