A ação é uma iniciativa do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), em parceria com a Associação dos Magistrados do Brasil (AMB)

3 -4 jatai-just educ acCom o objetivo de aproximar o Poder Judiciário da comunidade em geral, foi lançado na manhã desta quinta-feira (3), em Jataí, o Projeto Justiça Educacional – Cidadania e Justiça também se Aprendem na Escola. A ação é uma iniciativa do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), em parceria com a Associação dos Magistrados do Brasil (AMB), e desenvolvida nas comarcas goianas com estudantes das redes municipal e estadual de ensino.

Para o juiz e coordenador do programa em Jataí, Sérgio Brito Teixeira e Silva, “a iniciativa proporciona aos alunos e cidadãos acesso aos conhecimentos básicos do sistema de Justiça, além de mais integração e proximidade entre magistrado e comunidade”.

Além disso, ele ressaltou que ação desperta maiores expectativas de futuro nos alunos. “Esse programa é como uma semente que se planta hoje para que no futuro possamos colher frutos. O judiciário é o poder que socorre as pessoas quando elas precisam, sendo assim é necessário estarmos mais próximos do povo”, finalizou, pedindo o empenho e engajamento de cada um presente na solenidade para que o projeto possa ser desenvolvido com sucesso.

A aproximação entre o Judiciário e a população também foi ressaltada pelo juiz Altamiro Garcia Filho, diretor do Foro local. Para ele, o tempo em que os juízes ficavam em gabinetes já passou. “Nos temos que sair nos gabinetes e foi pensando nisso que o TJGO desenvolveu projetos assim”, pontuou ele, para quem iniciativas como estas mostram que o Judiciário está a serviço do povo. “Esse País só terá solução se nos investirmos na educação. Atualmente, o acesso a informação é fácil, mas a formação dos jovens ainda é deficitária”, frisou.

Se dirigindo aos alunos que participam do projeto, o juiz pediu que eles procurem ao máximo se afastar das drogas, uma vez que a maioria dos crimes está relacionada à ingestão dessas substâncias.

Horizontes

A juíza Camila Nina Erbetta Nascimento e Moura, coordenadora do Núcleo de Responsabilidade Social e Ambiental do TJGO, explicou que, na medida em que o projeto é desenvolvido, o magistrado, em contato com a comunidade, se torna um referência, fornecendo paradigmas aos estudantes, levando aos alunos novos horizontes e a certeza de que, havendo dedicação e esforço, um futuro melhor pode ser alcançado. “O projeto propicia no ambiente escolar uma saudável discussão de valores democráticos, o que fortalece a cidadania”, destacou.

A magistrada ressaltou que, para viver em sociedade, é preciso que as pessoas conheçam seus direitos, mas, também é necessário cumprir seus deveres de cidadãos. Segundo ela, só se faz uma sociedade melhor e mais justa com pessoas conscientes de seus direitos e deveres. “E para o juiz fica a desafiadora tarefa de se tornar um ato relevante no processo de formação dos jovens estudantes, uma referência capaz de, no contato com as gerações mais novas e em ambiente escolar, incutir no jovem a importância de uma formação ética, incitando-o a questionar e a colaborar para o progresso nação”, ressaltou.

O prefeito de Jataí, Humberto de Freitas Machado, reforçou a opinião da magistrada. Segundo ele, trata-se de uma brilhante iniciativa, porque envolve a juventude num movimento de senso crítico. “Vamos endossar o projeto para que estudantes de todas as escolas municipais também possam ter acesso às atividades desenvolvidas pelo programa”, enfatizou.

A coordenadora pedagógica da Escola Municipal Caminho da Luz, Marília de Assis Lima, afirmou que esta é a primeira vez que a instituição de ensino participa do programa. Segundo ela, cerca de 180 alunos do 5º Ano vão participar do programa, mas a expectativa é que esse número aumente, já que a escola conta com quase mil estudantes. “Queremos expandir para os demais alunos. Uma iniciativa como esta é de grande importância porque auxilia na conscientização das crianças e da escola”, pontuou.

Marília Lima disse ainda que os alunos participantes estão na faixa etária entre 9 e 11 anos. “São pré-adolescentes e precisam ter uma participação efetiva, pois estão vivendo seus primeiros conflitos. O Justiça Educacional reforça a ideia de cidadania e é uma forma também de prevenção”, finalizou.

Também participaram da solenidade os juízes da comarca de Jataí, Thiago Soares Castelliano Soares Lucena de Castro, Sthella de Carvalho Melo, Inácio Pereira de Siqueira; o promotor de justiça, Flávio Cardoso Pereira; a presidente da OAB-Jataí, Simone Oliveira Gomes; chefe da Divisão de Ensino de Jataí, Lúcia Helena Coeho; o presidente da Câmara de Vereadores, Adilson Carvalho.

Arianne Lopes / Fotos: Aline Caetano 

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