Esta terapia é realizada no Parque de Exposições Agropecuárias, com aproximadamente 20 crianças da Escola Érica de Melo, que foram encaminhadas por um médico especialista...
O pequeno Bruno Carvalho aprende a se equilibrar em cima de um cavalo e começa a ter uma vida mais independente.
O pequeno Bruno Carvalho aprende a se equilibrar em cima de um cavalo e começa a ter uma vida mais independente.

Para quem não conhece, de acordo com a fisioterapeuta Fernanda Rodrigues Menezes, que trabalha com a equoterapia aqui em Jataí, é um método terapêutico em que o cavalo é utilizado de uma forma interdisciplinar para se alcançar benefícios de ordem física e psicológicos. Dessa forma, vários profissionais ligados à área da saúde e educação, como fisioterapeutas, psicólogos e equitadores promovem este tipo de abordagem em que os ganhos são vistos de maneira satisfatória.

Entre eles, pode-se citar a melhora do ajuste tônico, do equilíbrio, das funções neuro-motoras e do fortalecimento muscular, além dos benefícios psicológicos, como aumento da autoconfiança, da autoestima e da sensação de liberdade.

Para a equoterapia, o cavalo deve ser muito bem preparado, além disso, precisa ser um animal dócil, com boa índole e também boa simetria. Aqui em Jataí, todos os cavalos utilizados neste tipo de terapia foram doados por vários parceiros e o trabalho para que fiquem aptos a este serviço é realizado pelo equitador, utilizando vários métodos para que o cavalo fique extremamente à vontade quando estiver sendo manejado com uma criança. O prazo para o adestramento é de no mínimo seis meses, dependendo de cada animal.

Esta terapia é realizada no Parque de Exposições Agropecuárias, com aproximadamente 20 crianças da Escola Érica de Melo, que foram encaminhadas por um médico especialista, ou seja, não são todas que podem se beneficiar deste método, sem o devido acompanhamento. A equipe é formada por uma fisioterapeuta, uma educadora física e um equitador. Infelizmente, a equoterapia ainda só está disponível para os alunos da escola apesar da procura ser grande.

De acordo com Fernanda, para cada criança envolvida na terapia, deve haver um piso certo, mais macio ou mais firme e um cavalo com marcha adequada, para desenvolver melhor a técnica. Para todos que quiserem conhecer melhor o trabalho realizado, podem comparecer ao Parque de Exposições nas segundas, quartas e sextas feiras pela manhã.

Quem quiser colaborar de alguma forma com a equoterapia que vem sendo realizada em nossa cidade, pode procurar a escola Érica de Melo, para seguir as orientações necessárias.

Rosana de Carvalho – Site PaNoRaMa

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