Você já reparou que vários mercados vendem vegetais embalados ou soltos para escolher? Conheça as diferenças entre as duas opções...

Mesmo com a onda de sustentabilidade que existe hoje, é cada vez mais comum encontrarmos vegetais para escolher livremente ou embalados em plástico, no mercado. Isso inclui também as versões já picadas de frutas, verduras e legumes. Mas você sabe qual a diferença? Qual seria a melhor opção?

No quesito vitaminas e minerais
Os alimentos que já vem fatiados podem ajudar muito na nossa rotina agitada, porém, eles contêm menos nutrientes do que os estão no formato original. Isso acontece, pois cortar os vegetais os expõem ao oxigênio, à luz e, às vezes, ao calor, o que pode diminuir a concentração de compostos salubres. As vitaminas solúveis à água, como a C e as do complexo B, têm maior chance de evaporar.
Caso você não queira deixar de consumir as opções picadas, guarde-as em compartimentos com pouco ar. Algumas marcas vendem alimentos prontos prensados a vácuo, justamente, para não deixar os nutrientes escaparem.

Para as folhas higienizadas
Você confia por completo nos produtos que dizem já ser higienizados? É difícil saber se as folhas vendidas prontas para o consumo estão realmente livres de bactérias e larvas.
Quando as folhas não estão unidas pelo caule, é mais provável que haja o acúmulo de micro-organismos, uma vez que há mais áreas de contato para as bactérias. Calor, água e ambientes fechados também são os favoritos para a reprodução de pequenos seres vivos. Dessa forma, opte por comprar alfaces, espinafres, rúculas e outros alimentos que não estejam “higienizados”, lavando-as em casa, sempre que possível.

Para os orgânicos
Os alimentos orgânicos, geralmente, vêm embalados, uma vez que precisam do selo de certificação da empresa de manufatura e do revendedor. Porém, em feiras ao ar livre, é comum encontrar vegetais do tipo livres de pacotes, uma vez que são cultivados em pequenas escalas. Além isso, esse tipo de alimento não deve ficar em contato com os que foram cultivados com agrotóxicos, para evitar a contaminação.

Alimentos envolvidos em redes de isopor
Você, provavelmente, já viu pêras e maçãs sendo vendidas envoltas em pequenas redes. Isso é feito para proteger a casca sensível durante o transporte. A dica para quem procura pelas frutas mais maduras, é sempre olhar debaixo dessa embalagem para conferir o ponto certo.

Caixas de tomates cereja e os pacotes de maçã
As caixinhas dos tomates pequenos e os pacotes de maçãs não têm nenhuma relevância quanto ao alimento. De certa forma, elas os protegem, mas, geralmente, servem apenas para identificar marcas, quantificar e precificar.

A embalagem podem estender a validade dos alimentos
Um dos motivos pelos quais os alimentos estragam é a oxidação. Logo, dentro de uma sacola selada de alface, por exemplo, os frescor é mantido por mais tempo, por conter menos O2. Algumas empresas até controlam a quantidade de ar que fica dentro do pacote para estender a validade.

E o consumo e uso do plástico?
Essa é a realidade mais adversa dentro dos supermercados. Os saquinhos disponíveis para escolhermos os vegetais também causam impacto no meio ambiente, sem contar as sacolas, que vão parar nos oceanos e afetam a vida a natureza. Por isso, é importante ser consciente e levar bolsas e sacos de tecido, que são reutilizáveis e sustentáveis.

Fonte: Revista Casa e Jardim
Jornalismo Portal Panorama

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