Todo pai e toda mãe passa pelo momento excitante em que o filho faz algo sozinho pela primeira vez. Pode ser durante uma refeição em que a criança comeu sozinha ou, mais para frente, ao completar a lição de casa sem supervisão.

Todo pai e toda mãe passa pelo momento excitante em que o filho faz algo sozinho pela primeira vez. Pode ser durante uma refeição em que a criança comeu sozinha ou, mais para frente, ao completar a lição de casa sem supervisão.

Essa independência é adquirida até mesmo nos menores gestos e é chamada de autonomia. É a capacidade de a criança direcionar a própria vida e se desenvolver melhor. A fase mais importante para o desenvolvimento da autonomia ocorre até os 3 anos de idade, mas o impacto de um processo de sucesso estende-se até a vida adulta.

O resultado será uma criança que se arrisca mais, com boa autoestima. Depois, se tornará um adolescente e adulto mais responsável, conhecendo bem seus limites e possibilidades.

Portanto para que a criança tenha condições ideais para se desenvolver, o estimulo dos adultos ao seu redor é fundamental. Deixar que o bebê participe das atividades feitas com ele é uma forma de gerar percepção de o mesmo é capaz de fazê-las. Ao ganhar tais papéis em sua rotina, ele será despertado a querer fazer cada vez mais.

É necessário que os pais estejam preparados para entender a evolução do filho, o que difere de uma criança para outra. É necessário, sobretudo observá-los, pois geralmente os pequenos já dão indícios do que são capazes e do quanto podem crescer. Assim, quando os pais estão atentos, acompanham de perto as mudanças demandas.

É importante ressaltar que não pode haver cobranças dos pais, apenas supervisão. A imperfeição fará parte da tarefa durante algumas tentativas, até que pela prática, ela desapareça.

A conquista da autonomia também ajuda a entender a necessidade de escolher e até mesmo de perder. Envolve situações de conflito em que a criança precisará se conhecer bem, se confrontar com uma realidade nova e questionar seu padrão até ali. Ela entenderá que há leis e regras importantes para a convivência. Contudo, convém ressaltar que cada pequeno tem seu tempo. Os pais não devem forçar. Por mais que tenha o estímulo, a criança também vai levar em conta seu ritmo pessoal.

Confira uma média de idade para cada marco e o que a criança tende a ganhar com ele:

Comer sozinho

Em torno dos 2 anos, ele consegue levar o garfo ou a colher à boca, mesmo que faça alguma bagunça. Com isso, as habilidades sociais crescem muito. Os pais podem, por exemplo, ir a restaurantes sem se preocupar tanto.

Usar a faca

Pode começar aos 8 anos, mas com supervisão total. Dá para passar o final de semana na casa de um amigo ou comer fora na companhia de adultos que não sejam os pais.

Tomar banho sozinho

A partir dos 4 anos, a criança pode coordenar o uso do xampu sem deixar cair no olho, por exemplo. Garante tempo de relaxamento à criança e dá mais liberdade para a mãe ou o pai se dedicarem a outras tarefas.

Ir ao banheiro e se limpar

Como o desfralde começa aos 2 anos, o bebê já está dando os primeiros passos em direção à autonomia. A partir dos 6 anos, a criança deve ir ao banheiro sozinha e, aos 7, pode fazer a própria higiene.

Fazer a lição de casa sozinho

Varia muito de acordo com a escola e o tipo de tarefa, mas, em média, aos 6 anos ela já consegue responder por si só. O momento é importante para a construção do conhecimento, do caminho próprio de raciocínio em cada questão.

Nayara Borges – Site PaNoRaMa

 

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