Colunista: Jackelyne Dutra – CRMV-GO 05767
O fim do ano se aproxima, férias chegando, natal… E agora, o que fazer com meu pet?!
Voar com o um pet não é uma tarefa extremamente simples. Porém, atualmente, é algo plenamente viável. Requer um pouco de planejamento, adaptação do animal e o cumprimento de algumas exigências das companhias aéreas.
O trânsito de cães e gatos entre países exige documento emitido pela autoridade veterinária do país de origem e aceito pelos países de destino que ateste as condições e o histórico de saúde do animal de estimação bem como o atendimento às exigências sanitárias do país de destino. No Brasil, os documentos utilizados para essa finalidade são o CVI (Certificado Veterinário Internacional) ou Atestado de Saúde como é conhecido, e o Passaporte para Trânsito de Cães e Gatos, que são expedidos por Auditores Fiscais Federais Agropecuários das unidades de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro), vinculado à Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Verifique a documentação de vacinação do seu animal. É necessário apresentar o certificado de vacinação antirrábica (para animais com mais de 3 meses de idade), aplicada entre 30 dias até 1 ano antes da data do embarque. Caso a vacina esteja vencida ou não seja possível comprovar a vacinação (como acontece em campanhas públicas), é necessário reaplica-la pelo menos 30 dias antes do voo;
Procure a bolsa ou caixa de transporte mais adequada em pet shops ou lojas especializadas. A caixa de transporte precisa ser resistente, bem ventilada e com tamanho adequado ao animal. Leve as especificações da companhia aérea para medir e comparar as dimensões na loja. Lembre-se que o animal precisa de espaço para se movimentar e que vai ficar naquele espaço durante toda a viagem.
Cerca de uma semana antes do voo, procure um veterinário e peça o atestado de saúde para viagens aéreas para o seu animal. Cada companhia tem sua regra, mas atestados emitidos no máximo 10 dias antes da data do voo são aceitos por todas as empresas nacionais. É também uma boa oportunidade para avaliar as condições de saúde do animal antes da viagem.
Calmantes não são recomendados em viagens de avião, pois podem provocar efeitos colaterais, tais como sedação excessiva, relaxamento muscular ou até excitação e ansiedade paradoxal. Só utilize se for expressamente recomendado pelo veterinário;
No porão, as caixas de transporte são mantidas presas no chão por cordas e cintos. O local tem a mesma pressurização da cabine e é iluminado. Se o animal estiver viajando na cabine, ele deverá ser colocado abaixo do assento e deve permanecer dentro da caixa durante toda a viagem. Algumas empresas aéreas não transportam cães braquicefálicos (de focinho curto), pelo risco do animal ter problemas respiratórios durante os vôos.
Alguns animais podem voar na cabine com seu dono, cada companhia aérea tem sua regra. Mas o peso do animal com a caixa de transporte deve ser equivalente a no máximo 10 kg. Existe tamanhos adequados e algumas instruções no site da companhia aérea. A caixa de transporte na cabine deve ficar abaixo da poltrona da sua frente. E não pode ter mais de uma conexão para transporte de animais. Fique por dentro!
Nossos animais já são parte da família e o mundo está acompanhando essa evolução, muitos hotéis já permitem que animais sejam hospedados juntos com seus proprietários. Existe um aplicativo que encontra hotéis que aceitam cães e gatos. Fique por dentro! Procure um Médico Veterinário e leve seu animalzinho nessas férias com você.
Colunista: Jackelyne Dutra – CRMV-GO 05767
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