Às vezes é possível notar cães apresentando o comportamento um tanto agressivo ou indelicado e isto se dá por vários motivos. O essencial é que o proprietário do animal busque posicionamentos adequados a fim de manter a educação e socialização corretas para controlar este tipo de comportamento.

Às vezes é possível notar cães apresentando o comportamento um tanto agressivo ou indelicado e isto se dá por vários motivos. O essencial é que o proprietário do animal busque posicionamentos adequados a fim de manter a educação e socialização corretas para controlar este tipo de comportamento.

Confira abaixo algumas dicas oferecidas pelo Centro de Controle de Zoonoses para alcançar tais objetivos:

Dominância: é necessário restabelecer a hierarquia correta, colocando o cão em sua devida posição.

Posse: é de extrema importância que se repreenda o cão a partir de sua primeira manifestação com comportamento agressivo. O dono deve impor o comando como, por exemplo, “largue” ou “deixe”, com a foz firme e forte a fim de que o cão solte objetos que lhe inspirem pouco ou não tenham interesse. Se tão logo o animal soltar o objeto, este deve ser recompensado com um reforço positivo, ganhando uma guloseima ou um afago.

Medo: a socialização e educação básica aplicada pelo dono ao animal desde filhote são imprescindíveis para evitar insegurança. É necessário submeter o animal a outros animais, pessoas e lugares, tornando estas experiências situações agradáveis e ao mesmo tempo permitindo que o cão desenvolva segurança. Para prevenir e evitar esse tipo de comportamento vale identificar a causa do medo.

Territorialidade: é bastante comum e a prevenção também pode ser praticada através da socialização do cão desde filhote.

Instinto predatório: É recomendado habituar o animal principalmente até 03 meses de idade com crianças e outros animais. É necessária uma atenção especial com a chegada de um novo membro da família, como um bebê, por exemplo. O bebê é um novo membro da “matilha” e é necessário um período de tempo para que todos os seus membros antigos o reconheçam e o aceitem. O animal deve ter a oportunidade de cheirar roupas e outros objetos do recém-nascido. Quando o bebê chegar a casa, a mãe deve acariciar o cão ou o gato, enquanto outra pessoa segura o bebê. Após o controle da situação, o cão ou gato pode cheirar o bebê sem encostar.

Os pais devem estar sempre atentos e avaliando o comportamento do animal em relação ao bebê. Após a curiosidade inicial do animal, ele se acostumará à nova situação, mas NUNCA, o bebê ou qualquer criança deve ser deixado sozinho com um animal.

Uma dica importante é: elogiar e agradar o animal quando o bebê estiver junto e não repreendê-lo ou retirá-lo do local. Devem-se evitar ao máximo, mudanças na rotina do animal com a chegada do bebê, principalmente no que diz respeito às restrições do contato com a família.

Brincadeira: a agressividade na brincadeira deve ser evitada e nunca incentivada. As brincadeiras são muito importantes principalmente para os cães. É brincando a mãe e irmãos que o cão aprende a potência da mordedura e a modelar a intensidade da mesma para não machucar. Durante a brincadeira também aprendem as primeiras lições sobre dominância, os animais são testados constantemente e os menos dominantes são geralmente colocados de barriga para cima. Ao brincar com um cão e “perder” para ele na brincadeira, ou deixá-lo “vencer” fará com que ele entenda ser o dominante, ELE é o líder! Essas brincadeiras como cabo de guerra, por exemplo, não devem nunca ser feitas, assim como outras que incitam a sua agressividade, chacoalhar a cabeça dele, imobilizá-lo erradamente, fazê-lo sentir algum desconforto físico ou mental, etc. Também durante as brincadeiras o animal deve ser repreendido caso morda de maneira forte.

É recomendado evitar desde o inicio que ele morda os pés ou as mãos das pessoas. É importante lembrar ainda, que eles adoram brincar e necessitam se distrair! Dar opções de brinquedos apropriados para o animal roer, passar o tempo e se divertir é imprescindível. E, quando brincar com as pessoas, que sejam brincadeiras educativas para ambos – animais e crianças.

Instinto maternal: a agressividade muitas vezes pode ser desencadeada para proteção da prole. Para evitar esse tipo de agressão, deve-se acostumar a gata e/ou cachorra manuseando-as desde o início da gestação, com cuidado. Após o contato, recompense-a(s) com reforço positivo como carinhos ou guloseimas próprias para os animais. Depois do nascimento a aproximação deve ser cuidadosa, sempre na presença de um adulto. Recomenda-se, também que durante a gestação a barriga do animal seja acariciada, dessa maneira, os filhotes podem ser mais tranquilos.

Influência maternal: cães machos não esterilizados são responsáveis por duas vezes mais agressões do que os esterilizados. Já entre as fêmeas, a agressão pode estar relacionada ao cio e também, neste caso, a esterilização é eficaz. Ocorre uma mudança hormonal tanto no cio quanto na gestação, condição que pode alterar o comportamento do animal. A supressão hormonal proporcionada pela cirurgia pode agir na mudança do temperamento animal, deixando-o menos agressivo, pois as alterações hormonais não mais ocorrerão.

Para mais informações, consultar o Centro de Controle de Zoonoses pelo telefone: (64) 3636-1016.

Nayara Borges / Foto: Arquivo Pn7 – Site PaNoRaMa

 

 

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