Foto: Messiah Bernardo/CMJ

Representantes do setor educacional estiveram presentes na reunião...

Foi realizada nesta segunda-feira, dia 1º de fevereiro, no plenário João Justino de Oliveira, uma reunião entre os vereadores e representantes do setor educacional de Jataí. Na pauta, a situação de profissionais ligados à educação e alunos durante a pandemia de Covid-19. As aulas presenciais no Estado e no município foram suspensas em março de 2020. Na rede de ensino jataiense elas foram retomadas neste em janeiro.

A presidente da Câmara Municipal de Jataí, Marina Silveira, conduziu a reunião, que também contou com a presença dos vereadores Carlinhos Canzi, Marcos Patrick, Vicente Mantelli, Durval Júnior e Abimael Silva, da secretária Municipal da Educação, Izildinha Divina Borba Carvalho, da presidente do Conselho Municipal de Educação, Ana Kátia Ferreira de Assis, e da presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Estado de Goiás em Jataí, Rosa Helena Lemes Oliveira Martins.

Em seu pronunciamento, a secretária Izildinha Carvalho falou sobre como a nova gestão, que tomou posse no primeiro dia útil deste ano, encontrou a pasta da educação e explicou o procedimento em relação ao esquema adotado para o novo ano letivo. “Estamos seguindo todos os protocolos de segurança recomendados pelas autoridades para evitar o contágio pelo novo coronavírus”, garantiu. De acordo com ela, dois professores foram contaminados depois do retorno das aulas.

Ana Kátia Assis revelou que a primeira resolução do conselho em 2021 não recomendou a volta das aulas presenciais, devido ao início da segunda onda de Covid-19. “Inicialmente gostaríamos que fossem retomadas as aulas presenciais, mas o aumento das contaminações nos levou a decidir pelo não retorno às escolas”, afirmou.

Para Rosa Helena, o retorno dos professores é bom, com revezamento e outras medidas preventivas, para que vidas sejam poupadas. “Mas precisamos rever esta situação, pois não está dando certo”, disse a presidente do Sintego. “Mesmo que a doença não tenha sido transmitida nas escolas, é preciso mudar o procedimento, pois os profissionais da educação, tanto professores quanto administrativos estão receosos”.

Marina Silveira citou estudos que demonstram que os números da pandemia vão piorar. “Precisamos colaborar para reduzir esses números, temos que cortar esse mal pela raiz”, declarou a presidente do parlamento. “Todas as pessoas, todos os segmentos têm que fazer a sua parte para que esses índices caiam. Deve-se reforçar o trabalho virtual, sabendo-se a fragilidade desse sistema, para despertar e manter o prazer e o sentido da escola, o contato com o professor, mas devemos primar pela vida dos nossos professores”.

O vereador Carlinhos Canzi sugeriu que seja flexibilizado o sistema na rede municipal de ensino. “Os professores que não quiserem ministrar aulas presenciais deveriam ser autorizados a trabalhar em home office, desde que tenham condições tecnológicas para isso”, disse ele.

O vereador Abimael Silva indagou à secretária se as aulas não podem ser gravadas e posteriormente exibidas em emissora de televisão. Izildinha explicou que, nesse caso, os alunos teriam aula de um professor que não o de sua turma, prejudicando o aprendizado. “Cada professor deve ficar com sua própria turma”, ponderou Marina Silveira, que concordou com a sugestão de Canzi.

A presidente da Câmara acredita que é preciso chegar o mais perto possível do contato entre professores e os alunos de suas turmas, sem que haja risco de exposição ao vírus SARS-CoV-2. “Por isso é fundamental reforçar a estrutura tecnológica da rede”, asseverou.

O vereador Marcos Patrick afirmou que o poder executivo deve dar estrutura aos professores que não têm condições de ter equipamentos para realizar seu trabalho exclusivamente em casa. “Muitos professores não possuem nem mesmo um notebook próprio”, revelou.

Marina Silveira ofereceu a estrutura da TV e da Rádio Câmara para colaborar na elaboração de material didático e na capacitação dos profissionais de educação para facilitar o repasse de conteúdo aos alunos no modo não presencial.

O vereador Vicente Mantelli questionou a titular da educação no município sobre kits de merenda provenientes do governo federal. Izildinha disse que secretaria ainda vai recebê-los. “O material já está empenhado e creio que a distribuição deve ocorrer ainda este mês”, informou.

Ao final da reunião, houve consenso em torno do acatamento da sugestão do vereador Carlinhos Canzi. “Dá oportunidade para o professor optar quanto a dar aulas de forma presencial ou utilizando a tecnologia”, disse Rosa Helena.

Por Estael Lima via Assessoria da Câmara Municipal de Jataí
Foto capa: Messiah Bernardo/CMJ
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