Nota à comunidade
Nessa semana fui alvo de ataques na internet, depois de uma entrevista na Rádio Difusora em que abordei o trabalho do Conselho de Ética e fiz um comentário sobre o comportamento de algumas pessoas da nossa comunidade nas redes sociais.
Ataques que não me surpreenderam em virtude do incômodo que o meu trabalho e a minha postura na Câmara de Vereadores vem causando aos interesses de alguns; inclusive àqueles que buscam manipular a população através das redes sociais com mentiras, insinuações e distorções da realidade. Gente mal intencionada, que muitas vezes, age a mando de agentes políticos que atuam em nosso município e em nosso estado.
E diante de tanta conversa, se faz necessário esclarecer:
- o Conselho de Ética fez o seu trabalho no caso do vereador Mauro Filho, assim como o fez nos outros dois casos que levaram a cassação dos mandatos dos então vereadores, Marcos Antônio e Gildenício, por quebra de decoro parlamentar no ano passado. Portanto, nesse momento, não há mais nada que o Conselho de Ética possa fazer, já que o papel dele termina com a entrega do relatório a Presidência;
- o relatório para ser votado pelos vereadores está na Presidência da casa, aguardando ser colocado em pauta desde setembro do ano passado e ainda não pôde ir ao plenário por conta de decisões judiciais conquistadas pela defesa do vereador: uma no ano passado e outra há poucos dias; decisões essas, que impediram a presidente de colocar o relatório em pauta nas duas oportunidades em que a votação foi marcada. E mesmo já tendo sido notificado o vereador e intimados os suplentes, a Câmara teve que, de última hora, voltar atrás e não realizar a votação que só pode ser realizada em sessão ordinária, de acordo com o que determina o artigo 24 do Código de Ética da Câmara de Vereadores;
- o trabalho realizado pelo Conselho em todos esses meses foi colocado a prova, junto ao Judiciário, diversas vezes, pela defesa de todos os que foram processados pelo Conselho e sempre foi validado pela justiça que nunca encontrou nenhum indício de irregularidade nos procedimentos adotados. Nem mesmo o desembargador, autor das duas decisões que suspenderam temporariamente os trabalhos, apontou falhas no processo que foi feito rigorosamente de acordo com o que determina a lei;
- assim que a justiça permitir que o assunto seja colocado em pauta, eu serei o primeiro a cobrar da presidente que isso aconteça, já que o relatório final traz informações contundentes de quebra de decoro parlamentar do vereador;
- eu nunca aceitei qualquer tipo de pedido de nenhum vereador ou mesmo de seus assessores, para que o Conselho de Ética protegesse a ou b, até porque, para mim, o que é certo é certo e eu não dou espaço para esse tipo de negociação;
- o prefeito nunca me procurou para interferir e nem ao menos opinar sobre os casos investigados pelo Conselho, e mesmo que o fizesse – o que acho improvável – mesmo tendo o meu respeito, não seria atendido. Portanto, não há razões para insinuações desse tipo;
- não tenho e nunca tive nada contra os vereadores que foram investigados, apenas fiz o trabalho que me propus a fazer quando quase ninguém quis se colocar a disposição para integrar o Conselho de Ética. Fiz isso, sabendo do enorme trabalho e responsabilidade e dos muitos ataques que viriam, mas acreditando que se havia algo errado, precisaria ser combatido;
- por várias vezes, em todo esse tempo, no Plenário, nos corredores da Câmara e na internet, ouvi calado muitas ofensas, insinuações maldosas envolvendo a minha pessoa por acreditar que naquele momento mais importante do que me defender seria preservar os processos para que eles pudessem chegar até o final como a população tanto esperava, assim como, seria importante também, preservar a família dos investigados, que ao meu ver, já estavam sendo penalizadas.
É preciso esclarecer ainda:
- que o comentário que fiz na Rádio Difusora, na última quarta-feira, sobre “pessoas que agem como mulas levando e trazendo cargas que não são suas” diz respeito única e exclusivamente a pessoas que se prestam ao feio trabalho de fazer mexericos e ofensas na internet a mando de outras pessoas;
- que não me referi, portanto, nem as pessoas que emitem opiniões sadias na internet, nem aos eleitores de Jataí e nem tampouco a toda a população do nosso município como quiseram fazer parecer;
- que respeito pelas pessoas é algo que sempre fez parte da minha conduta; um atributo que infelizmente está cada vez mais raro de encontrar;
Agradeço a atenção aconselhando aqueles que se interessam pelo desenvolvimento da nossa cidade e pela prática de boas ações no âmbito da política, a não se pautarem pela desinformação presente, muitas vezes, nas redes sociais, em especial, no Whatsapp, convidando a todos a buscar informações corretas através da participação nas sessões plenárias, dos meios de comunicação oficiais da Câmara de Vereadores, do acompanhamento das postagens nas minhas redes sociais e ainda, se preferirem, de visita ao nosso gabinete que está sempre de portas abertas a todos.
Jataí, 14 de fevereiro de 2020.
Luiz Carlos Cabral dos Anjos
Vereador