A vacinação contra influenza em Goiás começa nesta sexta-feira, dia 13. As salas de vacina do Sistema Único de Saúde dos 246 municípios goianos estarão preparadas para receber o público a ser vacinado que será, no primeiro momento (de 13.04 a 20.05), apenas idosos com mais de 60 anos, trabalhadores da Saúde e pessoas que possuem comorbidades (doenças crônicas), que precisa apresentar relatório médico.
De acordo com o secretário da Saúde, Leonardo Vilela, haverá cronograma específico para a população prioritária que será vacinada no segundo momento. “Não há motivo para corrida às salas de vacina. A logística de distribuição já foi previamente acordada e organizada pelo comitê de enfrentamento à influenza”, disse Leonardo.
Segundo boletim epidemiológico divulgado pela SES-GO desde o início do ano até o dia 10.04 foram registrados 63 casos de influenza por H1N1 com oito mortes.
“Temos em nossa série histórica que, desde 2016, a letalidade do vírus tem caído e que a população não deve se alarmar. A orientação para quem não faz parte dos grupos prioritários é adotar as medidas de prevenção como lavar sempre as mãos com água e sabão ao voltar da rua ou sempre que tiver contato com muitas pessoas, evitar aglomerações, usar lenços de papel ao tossir e espirrar e, diante de qualquer sinal de alarme como febre alta, falta de ar e dor no corpo procurar, imediatamente, auxílio médico”, completou.
Até o momento foram computados em 2016, 25 mortes por influenza A H1N1; em 2017 nenhuma morte e, em 2018, oito. Esses dados foram registrados na mesma semana epidemiológica dos anos anteriores, ou seja, início do ano a 10 de abril.
Desde o início dos casos registrados na Vila São Bento Cotollengo, a Secretaria da Saúde vem solicitando ao Ministério da Saúde a antecipação da vacina, e com o apoio, ainda, do ministro das Cidades, Alexandre Baldi, a demanda foi consolidada.
Sintomas
Os sintomas da Gripe H1N1, no início, são muito semelhantes a uma gripe comum, porém, mais acentuados. O paciente pode apresentar também sensação de garganta seca, rouquidão, pele quente e úmida e olhos lacrimejantes.
“Quanto mais rápido se procurar o tratamento desde o início dos sintomas, maiores as chances de evolução e melhora do paciente”, salientou Leonardo.
Nas crianças, a febre pode se apresentar com temperaturas mais altas, acompanhadas muitas vezes de quadros de bronquite e de sintomas gastrointestinais. Já nos idosos, as temperaturas febris não costumam ser muito altas.
Fonte: Goiás