22 de dezembro de 2024
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Caso o pecuarista perca o prazo de vacinação ou não declare junto ao órgão de serviço veterinário, pagará multas e não poderá emitir Guia de Trânsito Animal (GTA).

Começa nesta quarta-feira, 1, a segunda fase da campanha de vacinação contra a febre aftosa. O único Estado que não participará é Santa Catarina, que já é considerado livre da doença sem vacinação. A etapa se estende até o dia 30 de novembro na maior parte das áreas.

De acordo com o calendário do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, os Estados que deverão vacinar todo o rebanho, independentemente da idade, são Acre, Amapá, Amazonas, Espírito Santo, Paraná, Roraima e São Paulo. Nos demais, a segunda dose será aplicada apenas em bovinos e bubalinos de até dois anos.

Na primeira etapa de vacinação deste ano, realizada a partir de maio, a cobertura vacinal atingiu 98,28% do rebanho. De 195,4 milhões de cabeças, foram vacinados 192,1 milhões.

Praticamente todos os Estados do país são livres da febre aftosa com vacinação (Amazonas e Amapá, que ainda faltam, devem receber em breve o reconhecimento pelo Mapa). A meta básica do Plano Estratégico de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA), com duração prevista para dez anos, é fortalecer e consolidar o Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa) para a retirada total da vacinação contra a febre aftosa até 2023.

A dose da vacina é de 5 ml e a temperatura de conservação do produto pode variar entre 2°C a 8°C. As agulhas devem ser substituídas com frequência (a cada 10 animais) para evitar infecções. A dose é aplicada na tábua do pescoço dos bovinos e bubalinos e a Declaração de Vacinação deve ser formalizada no serviço veterinário oficial de cada Estado. O produtor que não vacinar seus animais fica sujeito a multa.

Cuidados na vacinação – O médico veterinário da Associação de Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Nilton Mesquita, explica que o manejo adequado e o bom acondicionamento e aplicação da vacina são indispensáveis para evitar as chamadas reações vacinais. Confira algumas dicas:

Aplicação:

  • Conservação adequada da vacina (temperatura, local e tempo, conforme recomendação do fabricante);
  • Aplicação adequada para reduzir riscos de reações adversas;
  • Higienização de materiais e esterilização de seringas.

Ambiente:

  • Revisar as instalações;
  • Manter o piso limpo e seco;
  • Avaliar a estrutura do curral, tronco e porteiras.

Animais:

  • Manejo adequado e sem pressa;
  • Planejar o manejo com antecedência;
  • Separar os animais por lotes;
  • Utilizar tronco de contenção;
  • Conduzir os animais, após o procedimento, para locais com sombra, água e alimento.

Fonte: Mapa e Acrimat / Foto: Rosana de Carvalho

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