
Nossa equipe recebeu agora à noite, um e-mail da Assessoria de Comunicação da UFG, Regional Jataí, assinado por Larissa, contendo uma nota de esclarecimento sobre o posicionamento da universidade em relação à situação dos funcionários terceirizados da empresa Impacto Limpeza e Alarmes Monitorados LTDA, que prestam serviços à UFG. O que vem acontecendo, para quem não está a par da situação, é que tais trabalhadores estão em greve a mais de 30 dias, reivindicando melhorias no pagamento do salário, há três meses atrasados, contribuições de INSS e FGTS, além de outros benefícios como transporte e alimentação que também não foram recebidos. Todas estas reivindicações fazem com que não seja possível dar continuidade ao trabalho dos funcionários dentro da UFG, afirmam os trabalhadores em greve.
Em greve, servidores da UFG bloqueiam entrada do Campus Riachuelo
Outro ponto que estava sendo bastante discutido era o não posicionamento da UFG Regional Jataí sobre a paralisação. Ou seja, a falta de esclarecimentos oficiais por parte da universidade, provocando uma situação desconfortável entre professores, alunos e trabalhadores terceirizados.
Por isso, tal nota, divulgada pela ASCOM, afirma que a empresa Impacto é uma das seis prestadoras de serviços para a Regional Jataí, entretanto é a única que desde janeiro de 2015 vem atrasando os salários e benefícios dos servidores contratados por ela e que prestam serviços de almoxarifado e diversos departamentos dentro da UFG. Além disso, a parte de responsabilidade da universidade, que seria de fiscalizar o contrato, foi feita, cobrando a regularização dos salários e benefícios, advertindo também a empresa que a não regularização teria como consequência a aplicação de penalidades dispostas nas cláusulas contratuais.
Tais advertências surtiram efeito até o mês de fevereiro e os pagamentos foram feitos. Entretanto, em março, a empresa não conseguiu arcar com as despesas, ocorrendo dessa forma, a paralisação de diversos serviços dentro da universidade. Diante dessa situação, a empresa Impacto afirmou em sua defesa que a própria UFG não estava fazendo sua contraprestação, ou seja, vinha atrasando pagamentos mensais de notas de serviços. Por outro lado, a UFG esclareceu que, apesar de entender as dificuldades financeiras que a empresa terceirizada vem sofrendo, tais alegações de atrasos de contraprestações foram bastante inconsistentes.
Além dessas questões, há ainda discussões entre a UFG e a empresa terceirizada acerca da forma de pagamento dos salários atrasados e dos dias que os funcionários ficaram parados.
Dessa maneira, a UFG afirma ser solidária com todos os funcionários terceirizados desta empresa em questão, entretanto, ressalta que o problema está entre a empresa, quem é responsável pela contratação de pessoal para cumprir com o contrato de prestação de serviços firmados com a UFG e os funcionários. Esclarece também que tudo dentro da esfera de poder da direção da Regional Jataí foi feito. Isto inclui até mesmo a solicitação de rescisão contratual por descumprimento das obrigações previstas no contrato. Por isso, acredita que os servidores devem procurar seus direitos na esfera competente, ou seja, junto ao Ministério do Trabalho.
Clique aqui e confira na íntegra a nota encaminhada pela UFG – Regional Jataí, por meio da ASCOM.
Rosana de Carvalho
Foto: Adriana Vilela
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