Há quase vinte dias em greve, os trabalhadores terceirizados da UFG, Regional de Jataí, alegam atrasos salariais como o principal problema que têm enfrentado. Segundo os mesmos, normalmente, os salários estavam atrasando de cinco a dez dias, entretanto no mês de janeiro atrasou por duas semanas para os empregados de uma empresa terceirizada.

Há quase vinte dias em greve, os trabalhadores terceirizados da UFG, Regional de Jataí, alegam atrasos salariais como o principal problema que têm enfrentado. Segundo os mesmos, normalmente, os salários estavam atrasando de cinco a dez dias, entretanto no mês de janeiro atrasou por duas semanas para os empregados de uma empresa terceirizada.

Dessa forma, por conta desses atrasos e com o apoio do sindicato que os representam, estes trabalhadores, cerca de 90% do total, decidiram paralisar suas atividades, ou seja, secretarias de cursos, administrativos, almoxarifado e muitas outras áreas estão com o funcionamento suspenso.

Ainda de acordo com os funcionários, a realidade que estão vivenciando está cada vez mais difícil, inclusive em alguns casos faltando dinheiro para comprar comida e sendo despejados de suas casas por conta do não pagamento de aluguéis. Além disso, relatam que não há respeito por parte da universidade em relação aos trabalhadores e ao serviço que desempenham dentro da mesma, apesar de ser essencial.

O problema do não pagamento, argumentam os trabalhadores, seria a falta de repasse de verbas do Governo Federal e também o fato de que, por conta destes cortes, a Universidade teria escolhido fazer o pagamento de outros dividendos da instituição. Em todo caso, os funcionários terceirizados têm reclamado da falta de apoio à sua causa e afirmado que uma das ações que poderia ser tomada em prol dos mesmos seria se os outros setores da regional também paralisassem, dando mais força ao movimento.

Rosana de Carvalho
Foto: UFG Jataí
Fonte: Passa Palavra

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