Secretário estadual de Saúde, Ismael Alexandrino (Foto: reprodução/Internet)

Unidades ficam em Jataí, Formosa, Luziânia, São Luís dos Montes Belos, Itumbiara, Porangatu, Águas Líndas e Anápolis...

O secretário estadual de Saúde, Ismael Alexandrino, afirma que oito hospitais exclusivamente dedicados ao tratamento de pacientes com coronavírus abrirão as portas nos próximos 15 dias em Goiás: em Jataí, Formosa, Luziânia, São Luís dos Montes Belos, Itumbiara, Porangatu, Águas Líndas e Anápolis.

O hospital de Itumbiara (São Marcos) estava desativado e foi entregue ao Estado por decisão do juiz Átila Naves do Amaral. Ismael Alexandrino afirma que, na semana que vem, a estrutura do local passará pelos últimos reparos e receberá equipamentos (a maioria doados por empresários da região Sul). A decisão judicial vale enquanto durar a pandemia.

Quatro destes oito hospitais foram estadualizados: os de Jataí, Formosa, Luziânia e São Luis dos Montes Belos. Alexandrino diz que a Assembleia Legislativa já aprovou o projeto que garante dotação orçamentária de R$ 351 milhões para estas quatro unidades. No momento, o Estado finaliza trâmites burocráticos com as Organizações Sociais selecionadas para administrar os hospitais. Na semana que vem, os funcionários de saúde serão contratados.

Os hospitais de Anápolis e Águas Lindas são hospitais de campanha, ou seja: estruturas provisórias montadas para auxiliar no combate ao coronavírus e que, ao final da pandemia, serão desativados.

Em Águas Lindas, o hospital terá 200 leitos. Foi construído pelo governo federal. A promessa era que fossem 160 leitos de enfermaria e 40 de UTI, mas o Ministério da Saúde entregará 200 leitos de enfermaria. Caberá ao Estado assumir uma série de obrigações que não estavam previstas. O secretário determinou a aquisição de 350 ventiladores para pacientes com problemas respiratórios e 350 camas de UTI. Não há previsão para quando os equipamentos vão chegar.

O hospital de Anápolis, também transitório, terá 150 leitos, mas foi modulado de modo que permita expansão para até mil, se for necessário. Já está definido que quem vai gerenciá-lo é a Fundac (a mesma fundação que administra a maternidade Célia Câmara, em Goiânia). Na semana que vem, a aquisição insumos e contratação de pessoal serão concluídos.

Fonte: Mais Goiás
Jornalismo Portal Panorama
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