Sandro Mabel (Foto: Diomício Gomes)

Polícia Federal investiga fraudes em certificados digitais de fiscais e gestores do instituto...

O empresário e presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Sandro Mabel, é alvo de mandados de busca e apreensão da Operação Tokens, que apura fraudes no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). A informação foi dada pelo jornal.

A operação foi deflagrada na manhã desta terça-feira (15) e investiga fraudes em certificados digitais de fiscais e gestores do instituto. Os agentes cumpriram 5 mandados de prisão e 48 de busca e apreensão em Goiás, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo, Tocantins e no Distrito Federal. Todos foram expedidos pela Justiça Federal do DF.

Em Goiás estão os alvos dos cinco mandados de prisão e 10 das 48 buscas. As fraudes, segundo a PF, tiveram como beneficiários proprietários rurais e empresários do ramo de exploração florestal e agropecuária, com áreas embargadas nos estados do Pará e Mato Grosso. Foram constatados 122 desembargos irregulares em nome 54 pessoas físicas ou jurídicas, com potencial prejuízo para a União da ordem de R$150 milhões, em multas não recolhidas e descumprimento de embargos em áreas ambientais sensíveis da Amazônia legal.

Segundo mostrou o jornal O Globo, uma empresa de Sandro Mabel, que administrava uma propriedade rural localizada em Canabrava do Norte, no Mato Grosso, foi beneficiada pelas fraudes. A assessoria do empresário goiano chegou a divulgar uma nota em que afirma que ele não tem relação com as investigações.

De acordo com a nota, que foi apagada depois pela equipe de Mabel, quando ele adquiriu a propriedade rural, em dezembro de 2012, com escritura lavrada em 2013, ela já possuía dois autos de infração “com consequente Termos de Embargo aplicados pelo Ibama que permanecem até hoje pendentes de resolução”.

“As multas e as providências pela solução são de responsabilidade da antiga proprietária, que se responsabilizou legalmente e expressamente pela resolução das questões na própria escritura pública de compra e venda lavrada em cartório”, explica. A assessoria ainda afirma que Mabel reforça sua isenção no caso e se colocou à disposição para os esclarecimentos que forem necessários. A nota foi apagada pela equipe, de quem a reportagem ainda não conseguiu novo posicionamento, o espaço está aberto para atualizações.

Fonte: O Popular
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