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Em uma espécie de debate, as entidades de classe e representantes da segurança pública discutiram bastante sobre quais medidas podem e devem ser tomadas a curto, médio e longo prazo.
“A questão de Jataí não é uma questão simples de segurança pública (...) é o retrato de um sistema criminal como um todo”, Delegado Dr. André Fernandes. - Foto: Vânia Santana
“A questão de Jataí não é uma questão simples de segurança pública (…) é o retrato de um sistema criminal como um todo”, Delegado Dr. André Fernandes. – Foto: Vânia Santana

Foi realizada na noite de terça feira (07), uma reunião na CDL para discutir os problemas enfrentados sobre a segurança pública. Ela foi organizada por diversas entidades de classe, como a OAB – Subseção Jataí, a própria CDL, ACIJ, Sindicato Rural de Jataí, Conselho Comunitário de Jataí, Associação de Produtores de Grãos, Conselho da Comunidade da Vara da Execução Penal, Associação dos Jovens Empreendedores de Jataí, Sindivarejista, Sindicato dos Empregados no Comércio, Câmara de Vereadores, Loja Maçônica e muitos empresários e comerciantes que estão insatisfeitos com por conta dos níveis altos de assaltos e roubos decorrentes do excesso de violência e falta de segurança.

Dessa forma, foi elaborado um documento, feito por estas entidades, com diversas reivindicações com o intuito de se melhorar a qualidade da segurança pública no município e levá-lo ao Ministério Público, ao juiz da área penal e ao prefeito para que medidas sejam tomadas. Neste documento há, por exemplo, a reivindicação da construção de um novo presídio, de um Centro de Recuperação de Menores Infratores, de uma Colônia Agrícola para detentos do regime semiaberto e repasse maior de dinheiro para o banco de horas da polícia civil e militar, além de outras reivindicações de caráter estrutural e operacional da segurança pública com um todo.

Em uma espécie de debate, as entidades de classe e representantes da segurança pública discutiram bastante sobre quais medidas podem e devem ser tomadas a curto, médio e longo prazo. Sendo assim, na reunião o que se notou principalmente foram manifestações de insatisfação com a realidade atual, em que os comerciantes e trabalhadores em geral estão com medo por não haver uma segurança pública adequada, que envolve inclusive a legislação penal atual, com leis muito brandas, principalmente com o menor e que dão pouco respaldo à polícia, ou seja, é difícil manter um bandido atrás das grades por muito tempo.

Em relação aos representantes da segurança pública presentes, como o delegado regional Dr. André Fernandes, Tenente-Coronel David Pires e o Capitão Sílvio do CPE, as principais insatisfações foram em relação à legislação vigente, muito branda e pouco coercitiva principalmente com os menores de idade, assim como a necessidade de construção de um novo presídio e um local para os menores infratores.

Texto: Rosana de Carvalho
Fotos: Vânia Santana / Adriana Vilela
Jornalismo Portal Panorama

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