Na entrevista Saul explicou que a ovinocultura é uma atividade que agrega a propriedade rural em um todo

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Saul Ferreira de Moura falou sobre suas expectativas para a EXPAJA, já que é um criador conceituado de ovinos e caprinos e está montando um abatedouro desses animais aqui no município de Jataí.
Saul Ferreira de Moura falou sobre suas expectativas para a EXPAJA, já que é um criador conceituado de ovinos e caprinos e está montando um abatedouro desses animais aqui no município de Jataí.

Na próxima segunda-feira (16), começa a 42ª EXPAJA (Exposição Agropecuária de Jataí) e uma das atrações dos últimos anos têm sido a ovinocultura, com a presença de muitos ovinos e caprinos.

Em entrevista à rádio Difusora nesta sexta-feira (13) pela manhã, o empresário e produtor rural, Saul Ferreira de Moura falou sobre suas expectativas para a EXPAJA, já que é um criador conceituado de ovinos e caprinos e está montando um abatedouro desses animais aqui no município de Jataí. Saul explicou que a ovinocultura é uma atividade que agrega

a propriedade rural como um todo, tendo em vista que agricultores não conseguem plantar em 100% de sua área, então estes pedaços pequenos que sobram são suficientes para a criação de carneiros, por exemplo, visto que são animais que exigem pouco espaço.

O mesmo pode ocorrer também nas atividades de silvicultura, como por exemplo, em plantações de eucalipto ou até mesmo junto com o gado, portanto é um tipo de criação que consegue agregar toda a propriedade rural, ressalta Saul.

De acordo com o produtor, em outras regiões como no Rio Grande do Sul, a ovinocultura já está consagrada, pois lá a atividade de criar carneiros relaciona-se principalmente com a produção de lã, no entanto, mesmo que aqui em nossa região não tenha este mercado, a criação do carneiro é diferente, de forma que consegue se juntar com outras atividades, tornando-as interessantes.

Em relação às raças, são criadas aqui aquelas de pelo fino e não o de lã, especialmente o Santa Inês, devido ao fato do clima ser quente. Foram se estudando algumas raças e fazendo cruzamentos, gerando animais adaptados e com muita precocidade. “Não é diferente do ocorre com o Nelore”, afirma Saul.

Ainda comentando sobre a raça Santa Inês, destaca-se sua resistência, prolificidade e cuidado maternal, além do melhoramento genético feito para que o animal pudesse ter mais carne, agregando ainda mais o seu valor.

Sobre a criação de carneiros, Saul afirma que há como colocar em média 40 animais/ha, podendo ser com capim Brachiaria e complementando com sal mineral, desde que criados de forma correta e seguindo todas as instruções. O lucro é de acordo com cada tipo de propriedade e com seu projeto, mas está sendo mais compensatória do que a bovinocultura, segundo o produtor, principalmente em relação ao tempo, já que se pode ter um carneiro sendo abatido com apenas quatro meses de idade e peso bruto de 40 quilos, valendo em torno de 200 a 220 reais.

Para finalizar, Saul ressalta a importância de se ter na EXPAJA uma diversificação de atividades, ou seja, não somente o gado leiteiro, mas também o de corte, assim como os ovinos e caprinos, pois é uma forma do produtor rural, principalmente aquele de pequeno porte conhecer mais sobre cada tipo de criação e sua viabilidade.

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Nayara Borges / Fotos: Vânia Santana – Site PaNoRaMa

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