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Foto: Vânia Santana

Temperaturas devem ficar acima da média na estação que também é marcada pela baixa umidade...

Um inverno muito seco e com temperaturas acima da média. Este é prognóstico dos modelos climatológicos para a nova estação que começou aos 32 minutos desta segunda-feira (21) e que se estende até 22 de setembro. Um cenário antecipado no dia 27 de maio quando o Sistema Nacional de Meteorologia (SNM) emitiu o Alerta de Emergência Hídrica indicando a estação seca de 2021, como é o inverno na região central, com o menor volume de chuvas dos últimos quase cem anos. Desmatamento e queimadas contribuem muito para este grave quadro.

A expectativa é que nos primeiros dias de inverno as temperaturas permaneçam amenas em Goiás no período noturno e nas primeiras horas da manhã, mas voltam a subir durante o dia, podendo ultrapassar a casa dos 30 graus Celsius. André Amorim, gerente do Centro de Informações Metereológicas e Hidrológicas do Estado de Goiás (Cimehgo), da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) chama a atenção para o baixo índice de umidade do ar que em Goiás pode chegar a 10%, o que é muito ruim para a saúde pública, aliado à poeira no ar e à fumaça provocada por incêndios.

De acordo com o meteorologista, nevoeiros – pequenas gotículas de água que flutuam no ar próximo ao solo – que reduzem a visibilidade a menos de mil metros, também são comuns nesta época do ano. Os goianos devem se preparar para acompanhar a formação da névoa seca, uma massa de ar misturada com partículas sólidas, o que conhecemos como poluição. Essa névoa seca é um fenômeno comum no inverno e deixa o horizonte opaco e embaçado, conforme explica André Amorim.

Ana Clara Marques, meteorologista do Climatempo, lembra que as condições climáticas no Brasil nos últimos meses foram marcadas pelo predomínio do fenômeno La Nina, o que explica a ocorrência de chuvas acima da média na região Amazônica, mas por outro lado, como ele está começando a dispersar, novos modulares entram em cena indicando uma estiagem histórica. A meteorologista explica que o frio, a maior característica do inverno, deve aparecer mesmo na primeira quinzena de agosto mais na região Sul e Sudeste em razão de uma forte massa de ar polar. Algumas localidades do Mato Grosso do Sul e do sul do Mato Grosso, no Centro-Oeste, também devem sentir a queda na temperatura.

“Um sistema de bloqueio atmosférico vai impedir que as frentes frias avancem, ficando mais restritas no Rio Grande do Sul”, disse a analista Ana Clara Marques, no podcast Clima entre Nós, no Climatempo. Mas André Amorim, gerente do Cimehgo, aposta que os goianos, vão sim, sentir um friozinho quando agosto chegar porque os prognósticos apontam para o avanço do ar frio proveniente da massa de ar polar com mais intensidade.

Entretanto, nem sempre frio significa umidade, o que agrava as condições do Centro-Oeste. Os modelos de previsão sazonal da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOOA), agência ligada ao governo norte-americano e do Centro Europeu de Previsões Meteorológicas de Médio Prazo (ECMWF), que é considerado o mais confiável do mundo, confirmam o que vêm dizendo os meteorologistas brasileiros. A Região Central do Brasil terá temperaturas acima da média climatológica e precipitação muito abaixo da média do período.

Fonte: O Popular
Foto Capa: Vânia Santana – Portal Panorama
Jornalismo Portal Panorama
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