Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente, onde o caso é investigado (Foto: Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente/DPCA)

Operação contou com auxílio do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil...

A Polícia Civil apreendeu na manhã desta quinta-feira (27) um menor de 16 anos suspeito de planejar um massacre a uma escola de Goiânia. No celular do adolescente, foram encontrados indícios de participação em grupos que planejam massacres a escolas, além de apoio à doutrina nazista. Também foram encontrados anotações e desenhos feitos à mão, com imagens de cunho violento que enaltecem o regime nazista.

O menor foi apreendido por prática de crime infracional análogo ao de racismo, imputado a quem praticar, induzir ou incitar, pelos meios de comunicação social ou por publicação de qualquer natureza, a discriminação ou preconceito de raça, por religião, etnia ou procedência nacional. As investigações seguem na DPCA para identificação de possíveis outros autores de crimes de racismo e terrorismo.

A delegada titular da DPCA, Marcella Orçai, disse que o adolescente teria acesso indiscreto ao material bélico e por isso foi realizada a operação. O menor mantinha contato com outros jovens de outros estados para discutir o assunto. Nas conversas, eles enaltecem ataques às escolas. Celulares do rapaz foram apreendidos para identificar possível rede de contatos. A respeito das conversas sobre massacres, o menor afirma que foi apenas uma brincadeira, mas alegou saber manusear arma de foto.

A operação, realizada por meio da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Goiânia, contou com apoio da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos (DERCC), da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil e do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), através do Laboratório de Operações Cibernéticas (Seopi). O Homeland Security Investigations, órgão da embaixada americana que monitora ações de massacres a escolas, compartilhou as informações com o Seopi.

Um Boletim de Ocorrência Circunstanciado (BOC) foi registrado em desfavor do menor na DPCA e ele foi encaminhado à Delegacia de Apuração de Atos Infracionais (DEPAI).

Conversas virtuais apontam apoio à doutrina nazista

Fonte: O Popular
Foto Capa: Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente/DPCA
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