
O Plano Nacional de Educação (PNE) estabelece metas e estratégias com o propósito de melhorar a qualidade e os índices educacionais do país para a próxima década. Desta forma, todos os entes federativos estão elaborando os seus planos com observância e sintonia ao nacional.
Nesta segunda-feira (22), Goiânia colocou em votação no Legislativo o seu respectivo PME, o que gerou discussão por ter em seu rol de estratégicas a serem cumpridas pelo poder público, item relativo ao ensino de gênero, sexualidade e orientação sexual para os alunos da rede pública.
Religiosos alegaram que ponto sobre orientação sexual é impróprio ao currículo escolar, logo, deve ser retirado do documento. Neste sentido, a vereadora Célia Valadão (PMDB) conseguiu derrubar a proposta e alterar o projeto, sob a justificativa de que o Plano de Educação deve se basear em conceitos biológicos e religiosos de família. Para tal, contou com o apoio de 25 vereadores.
Por outro lado, representantes dos direitos dos homossexuais discordam do argumento e defendem que os temas de diversidade de gênero e orientação sexual devem ser discutidos.
“A supressão do gênero está sendo proposta por pessoas que querem impor determinada maneira de mundo”, argumentou a representante da Rede de Lésbicas e Bissexuais de Goiás, Pollyanna Marques.
Bruna Assis