Foto: Arquivo Portal PaNoRaMa
No mês de julho deste ano, a Prefeitura de Jataí realizou uma pesquisa, através de questionário divulgado em seu site oficial, para saber a opinião dos jataienses sobre o sistema de saneamento básico, limpeza urbana e abastecimento de água do município.
O questionário contava com 19 perguntas com o objetivo de avaliar a prestação de serviço dos quatro sistemas de saneamento básico de Jataí. Houveram 164 respostas.
O resultado, divulgado ontem (28), deve servir de parâmetro para a elaboração e o aprimoramento do Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB).
O PMSB estabelecerá as diretrizes para o saneamento básico e fixará as metas de cobertura e atendimento com os serviços de água, coleta e tratamento do esgoto doméstico, limpeza urbana, coleta e destinação adequada do lixo urbano e drenagem e destino adequado das águas de chuva no município.
A pesquisa aponta que 47% dos jataienses apresentou alguma doença ou problema relacionado a água, esgoto, lixo ou drenagem urbana nos últimos seis meses. Os casos mais comuns são de dengue e diarreia.
Outros dados importantes são: 13,4% dos munícipes considera o atendimento prestado pela Saneago nos serviços de abastecimento de água ruim ou péssimo.
27,4% sente mau cheiro de esgoto em sua rua e 22,6% afirma que há pontos de vazamento de esgoto próximo a sua residência.
Ainda, 30% dos cidadãos que realizaram a pesquisa avaliaram o serviço de esgotamento sanitário da empresa BRK Ambiental como ruim ou péssimo.
Quanto ao sistema de drenagem de água das chuvas, 51,2 % afirmou que não há sistema de drenagem em sua rua.
Por fim, 25% dos munícipes considerou ruim ou péssimo o atendimento prestado pela Prefeitura de Jataí no sistema de drenagem e cerca de 15% considerou ruim ou péssimo o serviço prestado pela Prefeitura no caso de resíduos sólidos.
Vale lembrar que, foi realizada na última segunda-feira (26) uma audiência pública sobre o projeto de Lei do executivo nº 35, que autoriza o Executivo Municipal a realizar parceria com a iniciativa privada para concessão dos serviços públicos de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destinação final dos resíduos sólidos domiciliares e dos resíduos de limpeza urbana.
Em pauta, também estava a necessidade de um novo aterro municipal, uma vez que o atual não suportará mais resíduos em menos de três anos.
A prefeitura já liberou nesse mês a versão preliminar do plano municipal de saneamento básico, e está aberta a sugestões neste link.
Larissa Pedriel
Jornalismo Portal Panorama
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