Parangolés e samba marcam reabertura do Água Forte Ateliê em Jataí

Parangolés e samba marcam reabertura do Água Forte Ateliê em Jataí
O grupo Sambelas animou a noite com muito samba, ritmo e resistência, trazendo musicalidade e potência feminina para a reabertura do Água Forte Ateliê. - FOTO: Arthur Gerke

O casarão de portas azuis e paredes amarelas voltou a pulsar arte e movimento em Jataí. No último sábado (12), o Água Forte Ateliê celebrou sua reabertura com o evento “Parangolés – a festa”, reunindo público, música e arte em uma noite marcada pela reflexão, sensibilidade e criatividade coletiva. O evento aconteceu das 19h às 0h, na sede do ateliê, localizada na Av. Dr. Dorival de Carvalho, nº 464, no Centro.

COBERTURA FOTOGRÁFICA | Veja como foi a reabertura do Água Forte com a festa Parangolés em Jataí

Inspirado na obra de Hélio Oiticica, o encontro convidou o público a vestir seus próprios parangolés — peças artísticas que mesclam performance, crítica e identidade — reforçando a proposta de interação e participação. A atração musical da noite ficou por conta do grupo Sambelas, que embalou o público com um repertório cheio de ritmo e resistência.

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A reabertura do espaço artístico marca uma nova fase do Água Forte Ateliê, que passou por obras de acessibilidade viabilizadas por recursos da Lei Aldir Blanc. “A casa é tombada pelo município e precisávamos garantir acesso para todos, principalmente para o público idoso que participa das atividades. Fizemos rampas, ampliamos portas e reformamos os banheiros”, explicou Suely Lima, uma das fundadoras do projeto.

O ateliê, fundado em 2022, é dedicado à produção e ensino de diversas linguagens artísticas como gravura, pintura, desenho, tesselagem, bordado e modelagem. “Nosso foco está na formação dos sentidos humanos: olhar, tato, sensibilidade. Queremos estimular a criatividade e a troca”, destacou Cátia Leal, integrante do coletivo responsável pela casa.

Durante a festa, o espaço ganhou vida com figurinos personalizados, performances e a partilha de materiais para a criação de novos parangolés. “Cada um traz sua história e transforma em arte. Isso é o parangolé: é o encontro, é a troca, é o movimento”, definiu Simone Rosa.

Além de funcionar como ateliê, o Água Forte se propõe como um espaço comunitário e afetivo. “Revificamos memórias, nos reconstituímos e nos encontramos aqui. A casa é viva, e só acontece com a participação das pessoas”, concluiu Suely.

Fachada do Água Forte Ateliê, casarão histórico de portas azuis e paredes amarelas, símbolo da arte e da memória viva no centro de Jataí. FOTO: Arthur Gerke

O evento foi um convite aberto para que mais pessoas conheçam o local e participem das atividades oferecidas. Com o casarão reformado e a energia criativa renovada, o Água Forte Ateliê reafirma seu papel como um polo cultural de Jataí.

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Arthur Gerke

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