
Nesse último domingo (03), a primeira parte do Exame Nacional do Ensino Médio foi aplicada em mais de 1,7 mil municípios, com as provas de Ciências Humanas, Linguagens e Redação.
Resolver as questões fáceis e chutar só em último caso e nas questões difíceis é a chave para se dar bem na prova. Mas por quê? A gente explica.
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O Enem possui um sistema de correção baseado na Teoria de Resposta ao Item (TRI), que leva três aspectos em consideração: o conhecimento do candidato, o nível da questão em si e a aleatoriedade, ou seja, o chute.
Assim, não existe um valor fixo de pontos por questão, a pontuação varia conforme o percentual de acertos e erros naquele item entre os participantes e, também, de acordo com o desempenho de cada estudante na própria prova.
O sistema entende que é esperado que o aluno consiga resolver uma questão fácil e tenha problemas nas mais difíceis. Se, por exemplo, o aluno erra as fáceis e acerta as difíceis, o sistema vai entender que ele chutou, resultando em baixo desempenho. Ou seja, quanto mais questões fáceis você acertar, melhor.
Por isso acontece de alunos que acertaram a mesma quantidade de questões, ficarem com pontuações diferentes.
Ademais, o critério para definir o nível de dificuldade da questão é baseado no percentual de acertos dos candidatos. Quando mais difícil a questão, maior a pontuação.
O TRI é aplicado em todas as provas, exceto na redação. O Enem continua no próximo domingo (10), quando serão aplicadas as provas de ciências da natureza e matemática. Fique atento a essas explicações e boa sorte!
Larissa Pedriel
Foto Capa: Internet
Jornalismo Portal Panorama
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