22 de dezembro de 2024
Cientistas da Universidade da Califórnia apontaram fatores que influenciam na disposição e ânimo das pessoas.

Pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, se dedicaram a desvendar que fatores levam as pessoas a acordarem com energia ou terem dificuldades para deixar a cama e começar o dia. Para além de um componente genético já provado por outros estudos, os cientistas sustentam que 3 fatores-chave fazem diferença para assegurar uma boa disposição.

Durante duas semanas, os cientistas monitoraram a ingestão de alimentos, a prática de atividades físicas, os padrões de sono e os níveis de glicose de 833 voluntários. Alguns tinham irmãos gêmeos para que os fatores genéticos fossem descontados da análise final. Os resultados mostraram os 3 principais fatores que influenciam na disposição das pessoas:

  • Qualidade do sono – A duração e a eficiência do sono são essenciais para que as pessoas enfrentem o dia com o ânimo e a atenção adequada. Dormir mais e acordar mais tarde do que o normal foram associados a um melhor estado de alerta.
  • Exercícios físicos – A carga das atividades físicas realizada pelos participantes também influenciou na disposição para enfrentar o dia seguinte. Níveis mais altos de movimentação durante o dia anterior e menos atividade física à noite foram associados a um sono mais contínuo e menos interrompido, o que, por sua vez, definiu um aumento da disposição na manhã seguinte.
  • Café da manhã – A qualidade do café da manhã dos participantes também foi associada à disposição e à capacidade de concentração durante o dia. Pacientes que consumiam mais carboidratos durante o café da manhã ficaram em um estado de ânimo mais alerta, enquanto os que comiam mais proteínas apresentaram um ânimo menor.

Os níveis de açúcar no sangue após o café da manhã também foram associados ao ânimo. Uma resposta mais baixa de glicose no sangue melhorou à disposição. Ou seja, escolher alimentos cuja liberação de açúcar é mais lenta contribuem para uma melhor disposição.

“Nossos resultados revelam um conjunto de fatores-chave associados ao estado de alerta que, em sua maioria, não são fixos. Em vez disso, a maioria dos fatores associados à disposição são modificáveis ​​e, portanto, permitem que sejam feitas intervenções comportamentamentais”, escreveu Raphael Vallat, principal autor do estudo, no artigo publicado na revista Nature Communications.

Por Érica Montenegro
Foto: Unsplash/Reprodução
Jornalismo Portal Panorama
panorama.not.br

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