As pílulas do dia seguinte devem ser usadas em até 72 horas após a relação sexual e são vendidas em duas apresentações: contendo apenas um comprimido e contendo dois comprimidos.
Um comprimido: Tomar apenas este comprimido dentro de 72 horas, quanto mais próximo ao horário da relação, mais efeito a pílula tem.
Dois comprimidos: Tomar o primeiro comprimido o mais próximo possível da relação e o segundo 12 horas depois.
A pílula do dia seguinte é indicada apenas em casos emergenciais, não devendo ser tomada com frequência, pois com o uso frequento ela pode causar problemas funcionais na ovulação, trompas e consequentemente no ciclo menstrual.
É importante ressaltar que a pílula só protege contra a gravidez da última relação sexual realizada, ao contrário da pílula anticoncepcional em que a pessoa fica protegida pelo tempo em que está tomando a pílula. Ou seja, não adianta a mulher ter tido relação sexual ontem, tomado a pílula hoje e voltar a ter relação pensando que não haverá riscos, riscos existirão, já que a pílula tem o efeito atrasado.
Após o uso da pílula do dia seguinte a menstruação tende a aparecer no dia que já era esperada, mas pode acontecer de vir antes do dia aguardado, sendo que a esperar limite para a menstruação descer é de quatro semanas, após a ingestão da pílula, caso em quatro semanas a menstruação não dê sinal, é recomendado procurar um médico.
A pílula do dia seguinte tem cerca de 90% de eficácia se tomada corretamente nos prazos já citados acima. Se usada 25 a 48 horas, o índice de falha aumenta para 15%, e entre 49 e 72 horas, o índice chega a 42% de falha.
Nayara Borges – Site PaNoRaMa