É muito irritante tentar e não conseguir respirar de forma adequada e, em função disso, muitas pessoas recorrem, com frequência, aos descongestionantes nasais.
Qualquer gotinha pingada já faz uma diferença enorme e ajuda muitíssimo. Dessa forma, é muito fácil desenvolver um vício e o uso em demasia, sem necessidade.
Os mais comuns são os: Neosoro e Sorine, mas independentemente da marca, todos produzem o mesmo efeito quando usados sem precisão verdadeira.
Os descongestionantes ocupam o terceiro lugar na lista de problemas oriundos do uso indiscriminado e incorreto de remédios e de efeitos colaterais, atrás somente de anti-inflamatórios e analgésicos, segundo o Centro de Assistência Toxicológica (Ceatox).
Dentre os perigos do uso excessivo está a: rinite medicamentosa, que consiste basicamente num efeito rebote, potencializando a irritação no nariz. Desta forma, o efeito do remédio passa a perder sua eficácia, de maneira que a pessoa intensifique o uso continuado do mesmo.
O agrave é ainda maior, uma vez que pode ocasionar taquicardia e hipertensão. Quando num quadro muito complicado, até mesmo a morte pela arritmia cardíaca e os picos de pressão arterial.
Vale ressaltar que os descongestionantes são contraindicados para os hipertensos e com problemas no coração.
Para solucionar o problema, recomenda-se o uso de soro fisiológico para aqueles que têm uma congestão mais pontual, já para os que têm desvios e lesões no septo é importante avaliações clínicas, laboratoriais e, por fim, cirurgia.
Carolina Craveiro Carvalho
Foto Capa: Internet
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