Através do Sistema Único de Saúde (SUS), as mulheres brasileiras têm direito ao DIU gratuito através das Unidades Básicas de Saúde (UBS) e em hospitais públicos. Em Goiás, segundo usuárias do sistema, o método contraceptivo que possui 99% de eficácia pode ser adquirido gratuitamente um mês após a solicitação.
Pode utilizar o dispositivo, de acordo com o Ministério da Saúde, qualquer mulher que esteja na adolescência até a menopausa. Têm prioridade e poderão ter acesso ao DIU imediatamente as pacientes que acabaram de ter um filho ou as que sofreram um aborto. Lactantes também podem utilizar o aparelho de cobre, sem o hormônio, que não trará prejuízo para a produção ou qualidade do leite materno.
Para isso, é necessário buscar atendimento em uma UBS ou hospital público. As autoridades de saúde recomendam ligar no local para checar se o procedimento cirúrgico está disponível na unidade. Em seguida, a mulher deve marcar uma consulta com o médico ginecologista da unidade e realizar o exame preventivo para saber se tem propriedade física para colocar o DIU.
Somente após a avaliação, o médico irá agendar uma data para a inserção do dispositivo. No SUS, o DIU tem duração de três, cinco ou dez anos e o paciente precisa retornar ao médico depois de um mês para saber se o corpo se adaptou ao método contraceptivo.
Em outubro do ano passado, o Ministério da Saúde recomendou que a inserção do DIU seja feita apenas por médicos capacitados para o procedimento, e não por enfermeiros. A medida consta em nota técnica da pasta ressalta que, embora seguro, trata-se de um procedimento invasivo não isento de riscos e complicações. Dessa forma, é necessário que o profissional tenha não apenas expertise na inserção, mas seja capaz de diagnosticar e tratar as complicações.
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