O ministro da Educação, Camilo Santana, esteve no Palácio do Planalto na terça-feira (9/1) para alinhar os programas prioritários da pasta para o novo ano. Dentre eles, há expectativa para a poupança do ensino médio, proposta em 2023 pelo governo federal.
O “pé de meia”, como chamado pelo ministro, é uma forma para contornar a evasão escolar. “Vai beneficiar milhões de jovens no ensino médio brasileira, a etapa quando há mais abandono escolar, principalmente o primeiro ano”, afirmou.
A intenção, segundo Camilo, é “iniciar nos primeiros meses o pagamento para os alunos, estamos planejando, precisa ser parceria com os estados”, disse. Questionado por jornalistas, o ministro previu para março o possível começo do programa.
No fim de novembro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) editou uma medida provisória para conceder cerca de R$ 20 bilhões à iniciativa.
A princípio, será criada uma poupança na Caixa Econômica no nome de cada estudante beneficiado pela ação, destinado a pessoas de baixa renda e com famílias inscritas no Cadastro Único para programas sociais.
Para acessar o fundo, o aluno deverá manter uma frequência mínima nas aulas, receber aprovação no ano letivo, estar matriculado para o próximo ano escolar e aderir ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Alfabetização
Além de alinhar o pé de meia com governadores, o titular da Educação disse querer tratar com eles o problema da alfabetização das crianças.
“O presidente está agendando uma reunião com governadores ainda para janeiro para pactuar as metas. Hoje, 60% das crianças não aprenderem a ler e escrever se agravou com a pandemia”, falou.
Por Isabella Cavalcante
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