Prometendo formar uma família e se casar foi a maneira que um médico goiano, de 25, encontrou para atrair a jovem, de 27, para uma suposta viagem de reconciliação, em Pirenópolis. Mas o que seriam dias românticos se transformou em um momento traumático para a vítima, após a suspeita do jovem cometer um aborto forçado nela. O crime teria acontecido na última terça-feira (29).
A vítima e o suspeito, iniciaram um relação casual e, em meados do mês de julho, a jovem revelou ao rapaz que estava grávida dele.
Sem aceitar o fato, ele afirmou que não queria ter um filho e propôs para que ela realizasse o aborto, o que foi negado. A relação teria terminado logo depois, com a jovem decidindo manter a gravidez e, inclusive, dizendo que a família estava muito feliz com a chegada de um novo ente.
Mesmo separados, ela e o médico se encontravam em algumas ocasiões. Nesses momentos, muitas vezes, segundo relato, o suspeito oferecia um suco, que a fazia passar mal com cólicas fortes e sangramento. Em uma delas, ela teria ido parar no hospital e precisou tomar medicação para ‘segurar’ o bebê.
Na segunda-feira (28), porém, o médico teria convidado a jovem para ir até uma pousada em Pirenópolis sob proposta de casamento, constituição familiar – numa espécie de reconciliação.
Lá, em um dado momento, a vítima e o suspeito iniciaram uma relação sexual, quando o suspeito enfiou o dedo dentro da vagina dela. Ela pediu para que ele parasse, mas foi ignorada.
Somente ao levantar, ela notou que havia algo no canal vaginal e, então, encontrou dois comprimidos dentro. Desesperada, ela questionou o homem, que logo tomou os remédios da mão dela, a empurrou para dentro do banheiro e bateu a porta.
A jovem então saiu correndo e pediu ajuda para a recepcionista, que a colocou em outro quarto e acionou a Polícia Militar (PM). Quando os militares chegaram, o suspeito já havia deixado o local.
Ela ligou para familiares, que a buscaram em Pirenópolis e a levaram para Goiânia – onde mora – sentindo fortes cólicas. No local, foram encontrados dois comprimidos no útero. Ainda durante a consulta, a bolsa estourou, resultando na perda do feto.
Ela foi orientada a procurar uma Delegacia Estadual de Atendimento Especializado à Mulher (DEAEM) para denunciar o ocorrido e o caso deve ser investigado.
Por Gabriella Pinheiro
Foto: Reprodução
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