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Mexeu com uma mexeu com todas. Essa frase foi um dos lemas da manifestação ocorrida durante a manhã desta quinta feira (04) durante a abertura oficial da I Calourada da Unidade Acadêmica Especiais de Ciências Agrárias (Ciagra), ocorrida no Auditório Maior no bloco da Direção no Campus Jatobá.

Da Redação Site PaNoRaMa

Mexeu com uma mexeu com todas. Essa frase foi um dos lemas da manifestação ocorrida durante a manhã desta quinta feira (04) durante a abertura oficial da I Calourada da Unidade Acadêmica Especiais de Ciências Agrárias (Ciagra), ocorrida no Auditório Maior no bloco da Direção no Campus Jatobá.

A manifestação contou com a participação de dezenas de estudantes de diversos cursos que, com fitas adesivas na boca, levantaram cartazes com dizeres contra o suposto estupro ocorrido na UFG por um professor de Medicina Veterinária. Além disso, nos cartazes também foram escritas frases de protesto relacionadas ao assédio sexual, moral e preconceito que as mulheres sofrem tanto no âmbito profissional, quanto no pessoal.

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Durante o protesto, a aluna Telma do curso de História pediu à Direção, a qual já foi avisada sobre o ocorrido, que tome uma atitude de afastar o professor e outras medidas cabíveis, levando em consideração a atitude inadmissível deste docente e a circunstância que aluna agredida se encontra. Ressaltou também que os alunos não devem e não vão aceitar a situação desse professor presente na UFG, assim como qualquer fato parecido que venha a ocorrer.

Ainda sobre este caso, a professora do curso de História Cláudia Graziela Ferreira Lemes afirmou que foi muito chocante saber que violências desse tipo acontecem e têm acontecido há muito mais tempo por parte de outros professores que cometeram este tipo de crime contra alunos. Ela assegurou que os manifestantes não são contra a Direção, visto que na verdade eles estão buscando uma UFG melhor e considerando que quem faz a universidade são os alunos e professores, é necessário que ocorram mudanças nos estatutos e na maneira de agir em casos de violência como este. Por fim, afirmou que a violência ocorrida contra a aluna em questão não é exclusividade de um curso ou de outro, sendo uma realidade em todos os cursos e não somente na UFG.

Emocionada, a professora do curso de Medicina Veterinária Cecília Nunes Moreira ressaltou que quando chegou à UFG de Jataí em 2002 sofreu muito assédio moral e que não irá admitir que a situação dessa aluna passe em branco. Além disso, afirmou que dará todo apoio e ajuda aos manifestantes. Lembrou ainda que forma cidadãos, ou seja, muito mais do que apenas profissionais e por isso, não quer que os mesmos sejam machistas e que o professor, por sua função de educador, deve dar o bom exemplo à sociedade. Advertiu que ninguém está questionando o profissional, o pesquisador, e sim uma conduta de qualquer homem em qualquer lugar.

Na ocasião, o diretor da UFG Regional Jataí, o professor Alessandro Martins, afirmou aos presentes, inclusive aos manifestantes, que já foi comunicado à reitoria sobre este caso ocorrido em Jataí, o qual comoveu todo mundo, e que já foi aberto na Ouvidoria da universidade o Processo Administrativo Disciplinar com direito a ampla defesa para apurar os fatos. Assegurou também que certos comportamentos devem ser mudados para que possa existir um ambiente melhor e isso se reflita em outros locais. Como diretor, afirmou que este órgão se coloca na responsabilidade de acompanhar todo o andamento desse processo.

O professor e Chefe da Ciagra Américo Nunes da Silveira Neto se mostrou indignado com o ocorrido e este é o mesmo sentimento que vários professores também estão sentindo. Lembrou que o processo, que já foi aberto, deve seguir um rito que deve ser respeitado para que quando for julgado não ocorra possibilidade de anulação. Por fim, em conversa com alguns professores do curso de Medicina Veterinária, afirmou que existe um sentimento de assumir as disciplinas do professor acusado neste semestre para evitar qualquer situação de constrangimento dos alunos matriculados nas mesmas.

Da Redação Site PaNoRaMa
Fotos: Vânia Santana
Jornalismo Portal Panorama

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