Segundo manifestantes aproximadamente às 8h da manhã alguns carros da PM e da CPT foram até a porta da universidade, com o intuito de entrar na mesma, porém a entrada não foi permitida pelos manifestantes.

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“Parece-me que a pauta deles é justa e os mesmos querem ser ouvidos, e a forma que eles encontraram para forçar uma audiência com as autoridades é fazer o fechamento das instituições de uma forma pacífica como podemos ver, para buscar esse diálogo”, destacou a Presidente da OAB/Jataí, Dra. Simone Oliveira Gomes.

Na manhã desta quarta-feira (26), na manifestação do Câmpus Riachuelo, aconteceram alguns fatos que “alteraram” o percurso do movimento por alguns momentos.

Segundo manifestantes, aproximadamente às 8h da manhã alguns carros da PM e da CPT foram até a porta da universidade, com o intuito de entrar na mesma, porém a entrada não foi permitida pelos manifestantes.

De acordo com a aluna Bianca Vilela, do 7º período de Direito, o movimento continua pacífico e assim permanecerá até o final. As pautas continuam as mesmas, adicionando a pauta do pessoal que necessita dos intérpretes para terem aulas no curso de Pedagogia. A aluna explicou que o que aconteceu foi que, o Câmpus Riachuelo também foi paralisado, consequentemente a obra que estava sendo realizada para o curso de Medicina, que fica dentro do Câmpus Riachuelo foi também paralisada e impedida de continuar, pelo motivo que nós não liberamos a entrada de nenhum professor ou alunos que queiram ter aulas e os

"Como verificamos que não havia necessidade de qualquer patrulhamento naquela região, determinamos a retirada das viaturas e assim foi feito pelos nossos comandados”, relatou o Major Major David Pires.
“Como verificamos que não havia necessidade de qualquer patrulhamento naquela região, determinamos a retirada das viaturas e assim foi feito pelos nossos comandados”, relatou o Major Major David Pires.

pedreiros das obras também estão proibidos de entrar. A aluna conta que como a obra foi parada e a mesma é realizada pela prefeitura, existe um interesse político da prefeitura na obra, então ocorreu um embate maior.

Após a presença de policiais no Câmpus, os acadêmicos manifestantes enviaram um convite a OAB/Jataí para que eles pudessem estar comparecendo ao movimento, diante da possibilidade de haver alguma situação que viesse cercear a liberdade de expressão dos acadêmicos e da própria gestão da UFG.

A princípio o temor que nós percebemos aqui, é que haveria a possibilidade de ter alguma intervenção policial em decorrência do movimento, já que o mesmo está se colocando com o fechamento do Câmpus. Os acadêmicos esperam que suas falas sejam ouvidas, eles buscam uma reunião junto com autoridades competentes para discutir os problemas que eles enfrentam, para estarem dando continuidade às atividades acadêmicas. Parece-me que a pauta deles é justa e os mesmos querem ser ouvidos, e a forma que eles encontraram para forçar uma audiência com as autoridades é fazer o fechamento das instituições de uma forma pacífica como podemos ver, para buscar esse diálogo”, destacou a Presidente da OAB/Jataí, Dra. Simone Oliveira Gomes.

De acordo com o Major David Pires, a PM foi acionada e foi até o local, verificando que o movimento é pacífico e então foi determinado que nenhum patrulhamento ocorresse na região do Câmpus naquele momento.

A PM tem a missão constitucional da preservação da ordem pública, então vamos trabalhar, patrulhar e se houver necessária intervenção, a mesma irá acontecer de forma legal, mas somente se for necessário. Nós respeitamos a democracia e o estado democrático de direito e estamos à disposição da sociedade e da comunidade, em momento algum a PM interveio ou abordou alguém, foi feito apenas um patrulhamento normal a fim de prevenir qualquer tipo de problema. Como verificamos que não havia necessidade de qualquer patrulhamento naquela região, determinamos a retirada das viaturas e assim foi feito pelos nossos comandados”, relatou o Major.

Somos responsáveis pela parte ostensiva do policiamento preventivo com a atribuição constitucional, então não há nada de irregular no patrulhamento policial. A manifestação que está ocorrendo é legitima e legal. A manifestação pode acontecer, é liberdade de expressão, mas se tiver algum excesso ou depredação ao patrimônio público ou particular, aí sim a PM deve agir. Mas este movimento, eu acredito que é um movimento de estudantes e pessoas que estão querendo buscar um objetivo, então entendemos a situação dos manifestantes, agora deve haver um entendimento de que é a nossa missão preservar a ordem pública e não haverá intervenção sem necessidade“, ressaltou Major David Pires.

Após os fatos ocorridos, o movimento deu continuidade normalmente e assim continuará até que se resolvam as questões das pautas pendentes.

 

ATIVIDADES DO ATO PELA ACESSIBILIDADE – UFG – PARA O DIA 26/03

  • 14:00 – Reunião com o coordenador geral de operações rodoviárias do DNIT e superintendente do DNIT responsável pelo estado de Goiás, no Pórtico do Jatobá;
  • 17:30 – Reunião com o presidente da Auto Viação Jataí no Pórtico do Câmpus Jatobá.

Nayara Borges / Fotos: Vânia Santana – Site PaNoRaMA

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