Em medida cautelar proposta pela promotora de Justiça Patrícia Almeida Galvão contra o município de Jataí, o juiz Thiago de Castro determinou que o servidor Elias Campos da Cunha, atualmente lotado na Secretaria de Serviços Urbanos, seja removido para outro órgão.
A ordem também é para que ele não seja destacado para trabalhos insalubres ou perigosos, medida que deverá valer até o trânsito em julgado do processo, sob pena de multa diária no valor de R$ 500,00, limitada inicialmente a R$ 50 mil.
A iniciativa foi necessária porque o servidor é testemunha do Ministério Público em ação civil pública por improbidade administrativa contra o prefeito Humberto de Freitas Machado, e contra Fernando Henrique Peres, Nelson Antônio da Silva e Neio Lúcio Zaiden.
A ação foi proposta em 2012 pelo uso indevido de mão de obra e maquinário por gestores municipais para fins particulares, fatos que ocorriam pelo menos desde 2005. O MP constatou que, de lá para cá, pelo menos 3 vezes ao ano, mais de 20 servidores municipais eram encaminhados para um hotel fazenda de um dos acionados para fazer o serviço de poda e limpeza, entre eles Elias Cunha.
Arrolado pelo MP como testemunha, ele passou a sofrer perseguições, o que motivou o órgão a requerer a cautelar.
Cristiani Honório / Foto: Site PaNoRaMa