Foto: Acervo

O "Abelhas que Dançam na Colmeia" promete democratizar a dança de qualidade como forma de capacitação para o mercado da economia criativa no município...

Com o objetivo de alavancar a cultura da dança na cidade goiana de Jatai, localizada a pouco mais de 320km da capital, o projeto Abelhas que Dançar na Colmeia, projeto financiado pelo Fundo de Arte e Cultura de Goiás, reuniu artistas profissionais de diferentes áreas de companhias goiana para ministrar um curso completo aos moradores do município, que tem alguma vivência em dança, a construir do zero seus espetáculos e apresentações, seja dançando, produzindo ou administrando. Dentre os profissionais estavam Rafael Guarato (Três em Cena), Luciana Caetano (Grupo Solo de Dança), Valeska Gonçalves (Nalini), Joisy Amorim (Giro8), Marcelo Carneiro (Arte Brasil Projetos) e Marci Dornelas (Lúdica Projetos Culturais) A realização é fruto de uma parceria com a Universidade Federal de Jataí, a AABB Jataí e a Prefeitura de Jataí.

Para o coordenador geral do projeto, Flávio Ferreira, além de revelar grandes talentos dançantes, a iniciativa cumpre um papel social importante. “Pretendemos que os participantes dominem os conhecimentos propostos necessários para crescerem como artistas e cidadãos plenamente reconhecidos, conscientes de seu papel em nossa sociedade Além disso, essa é uma forma de propor um intercambio cultural que descentraliza as ações culturais canalizadas apenas na capital”, afirma.

Durante três meses, os cursistas participam de uma imersão no universo da dança profissional Dentre os conteúdos estudados estavam a história estética da dança, improvisação contemporânea, o corpo em cena, produção de espetáculos, gestão em dança e produção cultural. Tudo isso dividido em nove módulos teórico-práticos. As aulas acontecem aos fins de semana no clube AABB Jatai seguindo os protocolos sanitários contra a covid-19 exigidas pelas autoridades de saúde municipal.

Ao fim do curso, como contrapartida à população da cidade, os artistas vão promover apresentações gratuitas numa mostra temática A ideia é que eles possam colocar em prática os conceitos aprendidas durante a capacitação. A formação de público é importante e será constituída por alunos da rede pública e privada de ensino de Jatai além de universitários.

Quem dança seus males espanta

Durante as pesquisas e breve mapeamento para elaboração do Abelhas que Dançam na Colmeia foi constatada que a dança enquanto arte performática em Jatai é restrita ou até escassa A atividade só foi encontrada em academias de ginastica, em algumas escolas que a ofertam como alternativa de atividade física e em poucas instituições de lazer que promovem encontros dançantes para terceira idade.

Quem vive no município de quase 90 mil habitantes, segundo o último censo do IBGE, e deseja assistir a apresentações de alto nível precisa deixar Jataí e seguir para capital-Goiânia ou até mesmo viajar para outros estados. Tá na hora de Jataí mostrar os talentos existentes por aqui.

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Por Flávio Ferreira
Foto: Acervo
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