Ministério da Educação havia constatado irregularidades que culminaram na restrição de atuação da instituição de ensino

Em novembro de 2018, o Ministério da Educação (MEC) havia impedido o ingresso de novos estudantes no curso de Medicina da Faculdade Potrich (FAMP), localizada em Mineiros, sudoeste goiano. Isso porque foram recebidas denúncias do Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego).

Em agosto de 2018, o MEC realizou vistoria e encontrou irregularidades como: quadro de professores insuficiente, aulas práticas sem pacientes, mais matrículas do que vagas disponíveis e dificuldades pedagógicas e didáticas.

Assim, o Ministério decidiu aplicar a medida cautelar impedindo o ingresso de novos estudantes e suspendendo novos contratos do Programa de Financiamento Estudantil (FIES), Programa Universidade para Todos (ProUni) e Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).

Já agora, no mês de fevereiro, a FAMP entrou com ação judicial que conseguiu a suspensão temporária de todas as medidas aplicadas pelo MEC.

O Cremego se pronunciou por meio da assessoria de imprensa e disse que lamenta a interferência do Judiciário em uma decisão tomada pelo Ministério da Educação.

Enquanto a Assessoria da Faculdade afirmou em nota que “apenas confirmou que a realidade institucional da FAMP difere em muito do resultado apontado na vistoria realizada pelo MEC em agosto de 2018”.

Comentaram também que o curso atende à todos os critérios do MEC e que, ainda esse ano, contrataram 14 professores, inauguraram um novo campus e biblioteca virtual, aumentaram convênios com municípios e instituições, e adquiriram um hospital próprio, com mais de 24 consultórios, para uso exclusivo dos estudantes.

Larissa Pedriel
Foto Capa: Divulgação
Jornalismo Portal Panorama

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