Horas depois, o carro dele foi encontrado abandonado em uma estrada na zona rural, faltando diversos equipamentos, como o aparelho de som.
Trabalhador rural sofreu ferimentos leves, mas passa bem (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Trabalhador rural sofreu ferimentos leves, mas passa bem (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)

Um trabalhador rural de 41 anos diz que foi vítima de um sequestro em Jataí, no sudoeste do estado, no último sábado (24). Segundo ele, os criminosos o mantiveram trancado por cerca de 4 horas dentro do porta-malas do próprio carro, mas, mesmo com as mãos amarradas, conseguiu escapar. A vítima sofreu ferimentos leves.

O homem, que não quer ser identificado, mudou para a cidade há pouco mais de uma semana. Após sair da casa de um irmão, ele conta que foi abordado pelos sequestradores, que seriam dois homens e três mulheres, em um semáforo na região central. Depois, foi trancado no porta-malas.

“Colocaram um revólver na minha costela e me mandaram descer do carro. Não vi mais nada. Aí só acordei, não sei quanto tempo depois, eles tentando me pôr no porta-malas. Me amarraram com a minha própria camiseta e ficavam falando entre eles que iriam me matar”, disse o trabalhador rural.

Em seguida, a vítima diz que os criminosos passaram a circular por várias ruas de Jataí em alta velocidade. Ela reclama que as autoridades policiais falharam em não abordar o veículo. “Eles estavam andando em alta velocidade, cantando pneu, fazendo curva, pulando o semáforo, passando no sinal fechado. Cadê, cadê a polícia?”, questionou.

Após permanecer preso por cerca de quatro horas, o trabalhador rural afirma que conseguiu abrir o porta-malas e escapou. Horas depois, o carro dele foi encontrado abandonado em uma estrada na zona rural, faltando diversos equipamentos, como o aparelho de som.

O comandante da PM em Jataí, tenente-coronel David Pires, diz que os policiais não notaram nenhuma movimentação de veículo em direção perigosa na cidade e que nada foi registrado pelas câmeras de monitoramento.

“O delegado desse inquérito poderá solicitar essas imagens e, se eles passaram por algum ponto que tem câmeras, estará lá. A informação que eu tenho é que, no dia, essa situação não foi vislumbrada pelas equipes em serviço”, afirmou.

A Polícia Civil investiga o caso, mas ninguém havia sido preso até a manhã desta terça-feira (27).

Do G1 GO / Fotos: Reprodução/TV Anhanguera

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